Chegou a hora de conhecermos um pouco mais a história de vida de Hironobu Sakaguchi. Sabe quem é essa pessoa? É claro que sabe. Ele é ninguém menos do que o criador de Final Fantasy, só para encabeçar o currículo. Assim como a história de Miyamoto se confunde bastante com a história da Nintendo, a história de Sakaguchi se confunde bastante com a história da Square. Vamos para a sua biografia.
Sakaguchi nasceu em Hitachi, uma cidade litorânea localizada no distrito de Ibaraki, no Japão, em 25 de novembro de 1952.
Sakaguchi estudou engenharia elétrica na Yokohama National University, porém, parou no meio do semestre de 1983. Assim que saiu da universidade, Sakaguchi estagiou na Square, uma filial recém-inaugurada da Denyusha Electric Company. O primeiro jogo produzido no qual ele trabalhou foi, de fato, o primeiro produzido pela Square: Death Trap, lançado em 1984 para o NEC-PC8801.
Sakaguchi trabalhou como designer nesse game. O jogo de ficção interativa trazia um enredo controlado pelo jogador, através de instruções.O jogo jamais saiu do Japão, e teve um sucesso mediano.
E o game teve uma sequência: Will: The Death Trap 2, lançado em 1985 também para o NEC-PC8801.
E o game teve uma sequência: Will: The Death Trap 2, lançado em 1985 também para o NEC-PC8801.
Com o lançamento do Nintendo Entertainment System, a Square começou a obter renome adaptando jogos para o console. Até que, em 1986, a Square se tornou uma empresa independente, e Sakaguchi foi efetivado como Diretor de Planejamento e Desenvolvimento. Também em 1986, Sakaguchi trabalhou com designer no Scrolling Shooter King's Field, lançado para Nintendo Entertainment System.
A empresa montou uma sede em Ueno, Tóquio, onde as maiores empresas japonesas se encontravam. Mas o retorno financeiro do investimento não aconteceu como o esperado, e a Square começou a passar por sérias dificuldades, chegando realmente a estar prestes a declarar falência. A crise se agravava a cada instante, e Sakaguchi corria o risco de presenciar o fim da Square. Então, ele planejou uma última cartada: um último jogo. Ele selecionou os melhores designers e projetistas da empresa, formou o aclamado A-Team, e juntos eles produziram um jogo. Esse jogo seria a rendição da empresa: se não desse certo, Sakaguchi retornaria para a universidade de engenharia elétrica e tentava outra coisa. Ele nomeou o jogo em homenagem à sua situação na época. O jogo foi batizado como Última Fantasia, ou Fantasia Final. Aí nasceu a saga Final Fantasy.
Final Fantasy foi lançado em 1987 para Nintendo Entertainment System.
A Square se fortaleceu ainda mais lançando as continuações de Final Fantasy. A franquia crescia cada vez mais, se destacando dos outros RPGs da época. Cada novo jogo trazia novidades que atraíam mais e mais fãs, tornando-se logo uma das mais influentes referências no gênero.
Final Fantasy II foi lançado em 1988 para Family Computer.
Final Fantasy II fez ainda mais sucesso. Vendeu ao todo 1,77 milhão de cópias, tirando a Square de uma vez por todas de suas crises financeiras.
Final Fantasy III foi lançado em 1990 para Family Computer.
Final Fantasy III vendeu ao todo 1,40 milhão de cópias.
Final Fantasy IV foi lançado em 1991 para Nintendo Entertainment System.
O último jogo da franquia Final Fantasy no qual Hironobu Sakaguchi se dedicou de fato foi Final Fantasy V, lançado em 1992 para Super NES.
Sakaguchi se tornou uma personalidade instantânea, e um dos maiores divulgadores da Square. Figurinha carimbada em eventos importantes ao redor do mundo, e possuindo cargos cada vez mais administrativos, o gênio da criação começava a não ter mais tempo sequer para fazer aquilo que gostava: produzir os games. Isso pôde ser sentido na produção de Final Fantasy VI. Sakaguchi começou como produtor, diretor e escritor do jogo, porém não conseguiu manter os vários cargos ao mesmo tempo, e se viu obrigado a deixar de lado o game. Priorizando sua carreira, Sakaguchi deixou o game a cargo de um de seus homens de confiança, Yoshinori Kitase, com quem havia trabalhando em outros games da franquia. Seria o começo de uma longa despedida. A série Final Fantasy iria continuar, porém, longe das asas de Hironobu Sakaguchi. Mesmo fora de seu comando, a série seguiria firme e forte, conquistando cada vez mais fãs.
Final Fantasy VI foi lançado em 1994, para Super NES, já sem Hironobu Sakaguchi na direção.
Até que, em 1995, Sakaguchi conseguiu aquilo que queria: se tornou o presidente da Square dos Estados Unidos da América. Um dos cargos mais poderosos que ele poderia obter dentro da empresa.
Afastando-se de vez da produção de games, Hironobu Sakaguchi apenas atuaria como supervisor em algumas criações. Foi o caso com Front Mission, por exemplo, um Tactical RPG lançado em 1995 para o Super NES.
Front Mission vendeu 600.000 cópias.
Porém, mesmo com a vida atribulada e repleta de compromissos, Sakaguchi abriu algumas exceções em sua agenda para acompanhar de perto alguns games. Foi o caso, por exemplo, de Chrono Trigger, um RPG lançado em 1995 para Super NES, no qual ele atuou firmemente como designer.
Chrono Trigger alcançou um sucesso até então inesperado. O game que contou com a participação de tudo que a Square possuía de melhor em tecnologia e em pessoal, na sua época, vendeu 2,31 milhões de cópias e foi é lembrado até hoje como um dos melhores jogos do Super NES e um dos melhores RPGs de todos os tempos.
A Square fecharia uma promissora parceria com a Sony, fechando o contrato de que os próximos Final Fantasies sairiam para o Playstation. Sakaguchi voltou a ajudar com mais presença na produção dos jogos, e fez questão de voltar a atuar em Final Fantasies. Porém, devido às suas outras funções, ele atuaria de forma distante, apenas acompanhando a produção dos jogos e dando dicas, servindo mais como um produtor executivo. Não assumiria mais o cargo de diretor dos games. Yoshinori Kitase assumiria de uma vez por todas esse cargo. Dessa forma, foi produzido Final Fantasy VII, lançado em 1997 para o Playstation.
Final Fantasy VII foi um marco na história dos videogames. O game simplesmente começou a ser eleito um dos melhores jogos da franquia, mantendo uma média de 92/100 no Metacritic e vendendo nada mais, nada menos do que 9,72 milhões de cópias. É pouco ou quer mais?
Também em 1997, foi lançado Final Fantasy Tactics, um Tactical RPG lançado para o Playstation, e que contou também com a produção de Sakaguchi.
Final Fantasy Tactics possui uma média de 83/100 no Metacritic e vendeu ao todo 2,45 milhões de cópias.
Em 1998, foi lançado Xenogears, mais um RPG lançado para Playstation, que contou com a contribuição de Sakaguchi na produção.
Xenogears recebeu a média 84/100 no Metacritic e vendeu 1,46 milhão de cópias.
Sakaguchi atuaria ainda em quase todos os games lançados pela Square. Ele trabalhou como produtor executivo em Parasite Eve, um survival-horror de ficção lançado em 1998 para o Playstation.
Parasite Eve possui média de 81/100 no Metacritic e vendeu 2,10 milhões de cópias.
Hironobu Sakaguchi também não ficaria muito tempo fora da produção de um Final Fantasy. Afinal, ele atuou como produtor executivo em Final Fantasy VIII, lançado em 1999 também para Playstation.
Final Fantasy VIII foi outro arrasa-quarteirões. Conteve a média de 90/100 no Metacritic e vendeu 7,86 milhões de cópias.
Sakaguchi atuaria ainda com muita frequência no mercado de games, como produtor executivo de diversos dos sucessos da Square. Um desses sucessos foi Vagrant Story, um RPG medieval lançado em 2000 para Playstation.
Vagrant Story possui a média de 92/100 no Metacritic e vendeu 870.000 cópias.
Final Fantasy IX possui uma média de 94/100 no Metacritic e vendeu 5,30 milhões de unidades.
A partir de então, Sakaguchi passaria a assumir uma participação cada vez menor nas franquias que ele criou. Ele já estava passando o legado adiante, devido às atribulações cada vez maiores de seu cargo de muito importância dentro da Square.
No ano de 2000, Hironobu Sakaguchi foi homenageado com a terceira indicação ao Hall of Fame, da Academy of Interactive Arts and Sciences, uma premiação que, anualmente, homenagea os melhores desenvolvedores de games do mundo, pelas suas conquistas revolucionárias e inovadoras para a indústria dos games.
Quanto à produção do próximo Final Fantasy, Sakaguchi se manteve distante, apenas dando conselhos sobre os rumos que a série deveria tomar. O próximo Final Fantasy traria muitas inovações, por estar presente em uma plataforma de 128 bits, como dublagens e uma história contada em tempo real. Seria um desafio e tanto para a Square, e Sakaguchi se mostrou um pouco cético em relação a isso, mas apoiou a tentativa da empresa de realizar algo novo. O grupo que produziria esse novo Final Fantasy não era de novatos: a maioria já havia trabalhado em outros jogos da série. Apesar de terem concedido a Sakaguchi o cargo de produtor executivo, ele teve muito pouca participação no game.
Final Fantasy X foi lançado em 2001 para Playstation 2.
Final Fantasy X foi um sucesso global, logo se tornando o segundo Final Fantasy mais vendido da história. Foram nada menos do que 8,05 milhões de cópias vendidas! O game possui a média 92/100 no Metacritic, comprovando ainda um sucesso de crítica ao redor do mundo.
E Sakaguchi não se prenderia apenas aos games não. Em 1997, ele foi para o Hawaii, para auxiliar no estabelecimento da Square Pictures Hawaii. Essa empresa teria a oportunidade de criar filmes de animação baseados nos games mais famosos da empresa, alcançando um outro público em outro tipo de mídia. Foi nessa empresa que aconteceu o desenvolvimento do filme Final Fantasy: The Spirits Within, uma animação de ficção baseada nas histórias da saga Final Fantasy, lançado em 2001. O filme contou com a direção de Hironobu Sakaguchi e com a participação de outros integrantes da produção dos games em si.
Porém, o filme foi um fiasco. Teve ótimas críticas por parte de especialistas, mas causou um prejuízo de nada menos do que 120 milhões de dólares aos cofres da Square. Não gerou nem a metade de lucro referente à quantia usada na produção do filme, o que foi um prejuízo imenso para a produtora de filmes iniciante, e por pouco não culminou no fechamento de portas da produtora.
Mas a vinda para o Hawaii não foi de todo ruim. Aqui no ocidente, Sakaguchi conheceu os MMORPGs, que faziam muito sucesso na época, como o Everquest, e ficou impressionado com o furor que eles causavam por lá. Visionando o sucesso que esse gênero poderia ter no Japão, Sakaguchi logo aconselhou à Square que produzisse um jogo da série Final Fantasy online, no formato de um MMORPG. Da ideia de Sakaguchi, brotou o fundamento da construção de Final Fantasy XI: Online, o primeiro Final Fantasy online da história, que foi lançado em 2002 apenas para Playstation 2 e PC.
O game não chegou a fazer tanto sucesso quanto era o esperado. Apesar de ter recebido notas razoáveis da mídia, que renderam uma média de 85/100 no Metacritic, o game não vendeu mais que 320.000 cópias na versão para Playstation 2. Boa parte disso se deve ao fato dos adaptadores de hardware online do console terem sido bem limitados a princípio. Quando lançou para o Xbox 360, em 2006, o game vendeu mais 180.000 cópias.
Final Fantasy XI começou mal, mas a ideia surtiu efeitos. Novos games online seriam lançados nos anos seguintes, e, aprendendo com seus erros, a Square conseguiria agradar os fãs nesse novo segmento. De qualquer forma, esse foi o último Final Fantasy no qual Sakaguchi teve alguma participação.
A partir de 2000, a Square começou um projeto ambicioso com a Disney. Shinji Hashimoto, produtor da Square, encontrou um velho amigo no elevador. Acontece que a Square e a Disney possuíam escritórios na mesma empresa, no Japão. Como o amigo de Hashimoto se tornou executivo da Disney, ambos conversaram sobre uma parceria entre as duas empresas. Dessa conversa casual, saiu a oportunidade real de as duas empresas se juntarem na produção de um game. Sakaguchi também auxiliaria na produção desse game, com conselhos. Enquanto Tetsuya Nomura, diretor do jogo, queria fazer algo mais simples e voltado ao público infantil, Sakaguchi o orientou que fizesse um RPG mais elaborado, focado em públicos de todas as idades, principalmente os apaixonados pelas franquias da Square. Nomura ouviu seus conselhos, e criou um game de sucesso. Kingdom Hearts foi lançado em 2002 para o Playstation 2.
Kingdom Hearts possui a média de 85/100 e vendeu mais de 5,85 milhões de cópias.
Sakaguchi resignou voluntariamente do cargo de vice-presidente da Square em 2003. Tal fato resultou na redução de capital por parte da Square, que enfrentou novos problemas financeiros. Para contornar esses problemas financeiros, a Square realizou uma fusão de empresas com a Enix, gerando a Square Enix.
E quanto a Sakaguchi? Ele havia fundado uma empresa em 2001, mas, agora que ele havia saído da Square, ele poderia se dedicar ao novo projeto. Em 2004, Sakaguchi finalmente daria início à sua própria empresa, a Mistwalker, financiada pela Microsoft Game Studios. Em parceria constante com a Microsoft, a Mistwalker lançou diversos jogos para Xbox 360. Todos os jogos tiveram supervisão e participação direta de Hironobu Sakaguchi, seja como designer de personagens, escritor do enredo ou produtor executivo.
Apesar de Sakaguchi ter pulado fora do barco, a Square devia muito a ele, por tudo que ele fez pela empresa, literalmente reerguendo-a em seus momentos mais difíceis. Sakaguchi ainda seria, portanto, muito lembrado pela equipe de produção dos games da franquia Final Fantasy. No game Final Fantasy X-2, por exemplo, lançado em 2006 para o Playstation 2, o nome de Sakaguchi aparece entre nos créditos como "agradecimentos especiais", apesar de ele não ter contribuído em nada com o jogo em específico, apenas como uma forma de agradecê-lo por seus serviços prestados até então pela empresa.
O primeiro jogo lançado pela Mistwalker foi Blue Dragon, um RPG de formato muito semelhante a um desenho, lançado em 2006 para Xbox 360.
Blue Dragon já começou muito bem. Apesar de possuir a média de 79/100 no Metacritic, o game vendeu mais de 840.000 cópias.
Enquanto isso, a série Final Fantasy continuaria normalmente. Final Fantasy XII seria lançado em 2006, para Playstation 2. Apesar de não ter nenhuma participação de Hironobu Sakaguchi, novamente seu nome aparece entre os créditos, como "agradecimentos especiais".
Apesar de todo o carinho, o game desapontou Hironobu Sakaguchi. Sakaguchi era muito amigo de Yasumi Matsuno, que havia sido cotado para produtor e co-diretor do jogo. Porém, devido a sérios problemas de saúde, Matsuno foi obrigado a deixar de lado seus cargos no jogo, e isso desapontou Sakaguchi, que afirma que só jogou o game até a introdução, quando soube do ocorrido.
Sakaguchi continuaria trabalhando firme e forte em sua nova empresa. Em 2007, ele lançaria o RPG ASH: Archaic Sealed Heat, para Nintendo DS, em 2007. Nesse game ele atuou como designer e produtor.
ASH: Archaic Sealed Heart vendeu 120.000 cópias.
Também em 2007, Sakaguchi produziu Lost Odyssey, mais um RPG para Xbox 360. Ele produziu e escreveu toda a história do game.
Todos os três jogos foram bem recebidos pela mídia e pelo público. Porém, nenhum dos jogos chegaram perto do sucesso inenarrável que a saga Final Fantasy carrega até hoje. Disposto a mudar isso, Sakaguchi se empenhou em um novo jogo, que tinha a intenção de ser tão inovador que seria comparável aos maiores games de sua carreira. A Mistwalker então começou uma bela parceria com a Nintendo, e se predispôs a lançar o game para o Wii. Tratou-se de um desafio e tanto. Desde 2008, ele vinha trabalhando no jogo, e começou a mostrar cenas dele em 2009. Sakaguchi fez tudo o que pôde para tornar esse o melhor jogo que ele já fez em sua carreira. Sakaguchi se empenhou tanto no jogo que assumiu o papel de diretor do jogo, ou seja, foi o primeiro jogo que ele dirigiu desde Final Fantasy V. Ocorreram até mesmo boatos de que, depois desse game, ele iria se aposentar e tal, mas depois essas notícias foram confirmadas como apenas uma "tradução errônea", e que Sakaguchi não pretende se aposentar tão cedo. Até que, em janeiro de 2011, The Last Story foi lançado para Wii.
Sakaguchi não se aposentou, e, já aos 50 anos, ainda continua trabalhando firmemente em sua empresa Mistwalker. Até o momento, ainda não confirmou qual o seu próximo game. Ele não deve parar de dirigir e produzir games tão cedo, e ainda deve apresentar muitos sucessos, como sempre fez. Sakaguchi dedicou 29 anos de sua vida aos games, e já vendeu mais de 100 milhões de games em todo o mundo. Se tornou uma das referências máximas nessa indústria repleta de grandes nomes, merecedor de toda a reverência e fama que existe em torno de seu nome.
O que achou desta biografia? Tem algo a dizer sobre o mestre dos mestres, Hironobu Sakaguchi? Comente! Divulgue essa biografia!
tá faltando alguma coisa sobre final fantasy 11"
ResponderExcluirEstá certo.
ResponderExcluirA participação de Sakaguchi em Final Fantasy X e Final Fantasy XI não foram muito substanciais, ele nem produtor foi, foi mais apenas um conselheiro. Então, a princípio, pensei em nem citar, mas, depois de seu comentário, resolvi colocar, também pelo fato de que Final Fantasy XI online foi ideia dele.
Obrigado pelo comentário, anônimo, continue participando de nosso blog.
Obrigado João... primeiro dia que li um pouco de seus comentários no blog foi o próprio dia do meu comentário e achei muito bom o que faz aqui no site, continui assim que vc irá ter muitas pessoas lendo e pesquisando sobre games e seus produtores. Falei do FFXI por causa da importância do mesmo na história de um dos melhores games da atualidade. Continue com seu trabalho, e mais uma vez, muito bem feito, parabéns!!!
ResponderExcluirabraços....
Com certeza, FFXI foi de importância vital para a alavancada na estrutura de games do Japão, principalmente no de games online.
ResponderExcluirMuito obrigado pelo apoio, anônimo. Você não gostaria de se identificar, para que eu pudesse colocar no nosso Mural de Fãs? Não tenho nenhum fã, ainda...
Nah... por enquanto vou ficar no anônimo mesmo rs!
ResponderExcluirOK, so.
ResponderExcluirAchei muito boa biografia...de verdade, até então a mais completa que li. Foi legal porque ao vermos Final Fantasy chegamos as vezes esquecer que tem humanos por traz do jogo, e que as vezes nós erramos feio... o erro dele foi ter saído da square, tenho notado mesmo... depois que ele saiu a Square nunca tem sido a mesma... sem contar que o Nubuo Uematsu também parece estar trabalhando na empresa dele, só falta o Yoshitaka Amano passar pra lá tbm... dai teremos a nova square. Rrsrsrs
ResponderExcluirNão sei dizer se a saída de Sakaguchi da Square foi um erro. Pode ter sido um erro para a Square, e não para ele, pois Sakaguchi tinha os motivos dele, e, se ele não estava mais tão feliz trabalhando lá e queria sair, tinha que sair mesmo. Tentar coisas novas, brilhar pelas suas próprias ideias. A empresa dele, o Mistwalker, vai indo bem.
ExcluirQuanto ao compositor Nubuo Uematsu, anônimo, ele saiu da Square mas sempre contribuiu como freelancer. Tanto é que ele fez a música principal de Final Fantasy XII, e está compondo TODAS AS MÚSICAS de Final Fantasy XIV. Isso mesmo, ele esteve fora do XIII, mas voltará com força total no XIV. Ele também contribui muito com o Sakaguchi, pois faz trabalhos para o Mistwalker também. Ele compôs para Blue Dragon, Lost Odyssey, e também The Last Story. Ele e Sakaguchi são parceiros há muitos anos, cara.
Quanto a Yoshitaka Amano... Pois é, ele ESTÁ trabalhando no Mistwalker, junto com Sakaguchi e Uematsu. É sério, huahuahua, ele foi contratado em 2006. Faz um tempo que ele não faz artes para games, só quadrinhos e filmes (até porque, em 2010, ele abriu o próprio estúdio, o Studio Devaloka, e está produzindo filmes).
Com certeza, a Mistwalker é a nova Square. Eles tem Sakaguchi, Uematsu e Amano, de quem mais eles precisam? O grupo tá formado, cara, só tem craque! É praticamente uma nova Square. Não é à toa que a companhia vai indo relativamente bem, e The Last Story recebeu tantas boas notas. Hoje em dia, boto mais fé no trabalho da Mistwalker do que no da própria Square, se quer saber.
Obrigado pela sua participação, anônimo, volte sempre! =D
Nossa, não sabia que esse senhor tinha feito tudo isso.
ResponderExcluirRealmente é merecedor de todas as referências que fazem ao seu nome, quando o assunto é games. Ja criei 2 pequenos jogos em 2D para desk , e sei a mão é que da para fazer, editar motor e etc. Mas o pior de tudo é o enredo. Não que programação, animação, design sejam de menos . Se não tiver criatividade no enredo, nunca terá sucesso.
Ah, ótimo blog João Paulo Lopes.
João Paulo S.F - RS
KKK tinha esquecido do nome! hehe
ExcluirFlw!
Obrigado pelos elogios, xará. Realmente, Sakaguchi merece todos os elogios que fazem a seu nome: o cara é um gênio. Vale a pena conhecer melhor a vida e obra dessas personalidades máximas dos games. Confira também as outras biografias de criadores famosos dos games! E estou preparando mais!
ExcluirExcelente matéria. Parabéns!!!!
ResponderExcluirMuito obrigado, Luiz! Volte sempre ao nosso blog!
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