Esta é a análise de Grid 2, lançado pela Codemasters em 2013 para o Playstation 3, Xbox 360 e PC.
Introdução
A publicadora britânica Codemasters, fundada em 1986, já publicou games de todos os tipos e gêneros. Mas ela tem se especializado mais do que nunca no gênero de corrida, desde o Colin McRae Rally, lá de 1998, até os dias de hoje, com várias novas franquias sendo lançadas de tempos em tempos, como Fuel, Micro Machines V4, até mesmo mais recentemente com a série Dirt (evolução da franquia Colin McRae que se tornou independente) e a aclamada F1, franquia exclusiva sobre a fórmula um com direitos autorais e tudo. Diante desse cenário, ela vive sempre tentando criar algo novo no gênero. A franquia TOCA Race Driver, de 2002, evoluiu e em 2008 se tornou Race Driver: GRID. E agora a Codemasters está disposta a investir nessa franquia, cuja denominação recebeu um nome diferente: GRID 2. Não deixa de ser uma evolução de TOCA Race Driver, mas está completamente diferente e remodelada. Atual, dinâmica e disposta a marcar seu nome no cada vez mais disputado segmento dos jogos de corrida, a franquia GRID vem com tudo para essa segunda versão. Será que ela conseguiu? É o que veremos no decorrer dessa análise:
GRID 2
Informações técnicas
Publicado por: Codemasters
Desenvolvido por: Codemasters Southam
Gênero: Racing
Plataforma: Playstation 3, Xbox 360 e PC
Data de lançamento: 27 de maio de 2013
Faixa etária: Teen
Trilha-sonora da análise
Enquanto lê a nossa análise, que tal escutar o áudio que separamos mais abaixo?
Uma das músicas principais do jogo, composta por Ian Livingstone.
Sobre a história (contém spoilers)
Games de corrida geralmente não costumam possuir uma história propriamente dita. Porém, esse conceito vem sofrendo diversas alterações com o passar do tempo, e hoje em dia podemos dizer que os games desse gênero possuem sim uma história a se contar. Não são todos, e muitas vezes são bem simples, mas não deixam de ser histórias. E Grid 2 possui algo a ser contado. Apenas vale mencionar que, no decorrer do game, não aparecem imagens de rostos, nem fotos, nem nada sobre nenhum dos personagens envolvidos, apenas de mencionar nomes. Portanto, não haverá imagens descritivas dos personagens, pelo fato de imagens deles não existirem. Vamos à história:
GRID 2 conta a história de um piloto fictício de automobilismo que é anônimo e está rumo ao estrelato. Tudo começa quando um rapaz milionário e extremamente apaixonado por automobilismo, chamado Patrick Callahan, decide investir sua fortuna na criação de um campeonato de corridas definitivo. Ele pretende chamar todos os melhores e mais famosos pilotos do mundo inteiro para um único evento que deve atrair todos os que são apaixonados por carros e por altas velocidades. Não é uma tarefa fácil, mas ele precisa contar com a sua ajuda para que seu sonho se torne realidade.
A primeira edição do torneio, que se chamaria World Racing Series, ou apenas WSR, aconteceria nos Estados Unidos. Ele pretende convencer os melhores corredores americanos a participares do torneio, mas isso não será fácil. Como o torneio é novo e não se há ideia sobre o nível do torneio, eles precisam primeiro perceberem a força do desafio. Sendo assim, precisamos mostrar a eles que o torneio é de alto nível, e não há forma melhor de se conseguir isso do que desafiando-os e vencendo-os.
Um dos corredores mais badalados dos Estados Unidos é Harrison Carter, piloto americano profissional do clube New Union. Sua especialidade é corrida. O protagonista então decide convidar os pilotos da New Union para uma corrida em Chicago. Após vencermos todos os competidores da New Union, inclusive o próprio Harrison Carter, o clube decide fazer parte da WSR. Depois, o próximo alvo passa a ser Bruno Silva, piloto brasileiro que fez fama na América com disputas no estilo confronto, no qual é um contra um. Ele faz parte do grupo Trans America Pacers. O protagonista então desafia todos do Trans America Pacers para uma série de disputas na Califórnia, nas regras deles. Após vencer Bruno Silva em um evento de confronto, o clube dele também decide fazer parte da primeira edição do WSR, que se torna um sucesso.
Com uma excelente primeira edição bem lucrativa, Callahan decide realizar a segunda edição do torneio em território europeu. Para isso, é claro que ele precisa do apoio de lá, contando inclusive com corredores famosos no continente e patrocinadores da região dispostos a participar. É aí que o protagonista entra em ação novamente para convencê-los do bom negócio que é o WSR.
O alvo da vez passa a ser Lucien Galfione, piloto francês do clube Divizéro, sediado na França, e especialista na modalidade Time Attack. O protagonista desafia Galfione para uma corrida contra o relógio em plena Paris, e, ao vencer, consegue o apoio da Divizéro ao torneio. Em seguida, o protagonista ruma para a Espanha, para desafiar Lorenzo Vela, piloto espanhol especializado em torneios do tipo Elimination, que justamente participa do clube Eliminación, que são realmente os melhores nessa modalidade. Vela é convidado a uma disputa pessoal na sua pista predileta, em Barcelona, e, após ser derrotado, ele promete apoio da Eliminación ao WSR. O próximo alvo passa a ser o piloto britânico Callum Kirkwood, um dos mais famosos, respeitados e venerados na Europa, especialista em diversas modalidades de corrida e cuja pista favorite fica em Cote D'Azur, também conhecida como Costa Azul ou Riviera Francesa. O protagonista chama Kirkwood para uma corrida em Cote D'Azur e vence. Assim, Kirkwood promete participação no torneio, e, com um cara de tanto renome participando, todos os seus fãs darão uma enorme contribuição para a popularidade do torneio.
E assim, com a participação de Galfione, Vela e Kirkwood, a segunda edição do WSR se torna um sucesso ainda maior do que a primeira edição. O evento passa a se popularizar ainda mais, e Callahan pensa em torná-lo um evento oficial e anual, mas para isso precisa de ainda mais fãs e de ainda mais notoriedade entre os pilotos de renome. Agora que o evento já é mundialmente conhecido, assim como o protagonista também se torna, vencendo os torneios, Callahan decide fazer uma nova edição na Ásia.
Chegando na Ásia, o protagonista vai logo atrás de um dos mais famosos pilotos do continente, o chinês Zhi Huang, membro do clube Kowloon Dragons. Ele é especialista na modalidade de corrida Touge, que é semelhante ao racha, no qual a disputa um a um termina quando um dos dois cruza a linha de chegada ou se conseguir 5 segundos de vantagem sobre o adversário. Após ser derrotado pelo protagonista em sua própria pista, em Hong Kong, e na sua própria modalidade, ele resolve cooperar e competir na WSR. A seguir, o próximo adversário do protagonista passa a ser Saeed Nasser, piloto profissional nascido nos Emirados Árabes, membro do grupo Dubai Vip, e especialista na modalidade Checkpoint. O protagonista o desafia para uma corrida na modalidade Checkpoint na sua pista predileta, em Dubai. Após mais uma vitória histórica, Nasser promete participar do torneio da WSR. Por fim, para fechar o tour pela Ásia, o protagonista vai até Okutama, no Japão, desafiar o especialista em derrapagem, Makoto Nakano. Piloto japonês que construiu sua reputação como um dos melhores do mundo na modalidade de derrapagem, Nakano é quase uma lenda na Ásia. Ele pertence ao clube Haruma Kyojin. Nakano aceitou o desafio do protagonista, que conseguiu vencê-lo em uma prova de derrapagem na própria pista de Okutama. Sendo assim, os três pilotos mais famosos da Ásia prometem presença na edição asiática do evento da WSR.
A edição da WSR na Ásia se torna a maior e melhor edição de todos os tempos, e eleva a competição a um nível incrivelmente alto, com os melhores pilotos do mundo inteiro competindo entre si em diversas modalidades de tirar o fôlego. Essa edição consegue colocar o torneio no topo do mundo, e o mundo inteiro passa a acompanhar as emocionantes disputas, que já alcançam os milhões e milhões de fãs ao redor do planeta. A partir de então, ocorrem mais duas edições do torneio, em corridas nas mais diversas partes do mundo, incluindo, além dos lugares já conhecidos, Miami, Algarve, Indianápolis, Yas Marina, entre muitos outros locais. Com transmissão exclusiva da ESPN, o torneio se tornou referência entre os apaixonados por velocidade, e um sucesso enorme de audiência e de patrocínio.
Callahan agradece profundamente o apoio do protagonista, que conseguiu se elevar de um mero desconhecido a um dos maiores pilotos de todos os tempos, após ter vendido diversas edições consecutivas da WSR e de ter desafiado os maiores pilotos do mundo nas suas próprias pistas e nas suas modalidades prediletas. Ele se torna mundialmente famoso e milionário.
E assim acaba a história de GRID 2. Espero que tenham gostado. Até a próxima.
GRID 2 conta a história de um piloto fictício de automobilismo que é anônimo e está rumo ao estrelato. Tudo começa quando um rapaz milionário e extremamente apaixonado por automobilismo, chamado Patrick Callahan, decide investir sua fortuna na criação de um campeonato de corridas definitivo. Ele pretende chamar todos os melhores e mais famosos pilotos do mundo inteiro para um único evento que deve atrair todos os que são apaixonados por carros e por altas velocidades. Não é uma tarefa fácil, mas ele precisa contar com a sua ajuda para que seu sonho se torne realidade.
A primeira edição do torneio, que se chamaria World Racing Series, ou apenas WSR, aconteceria nos Estados Unidos. Ele pretende convencer os melhores corredores americanos a participares do torneio, mas isso não será fácil. Como o torneio é novo e não se há ideia sobre o nível do torneio, eles precisam primeiro perceberem a força do desafio. Sendo assim, precisamos mostrar a eles que o torneio é de alto nível, e não há forma melhor de se conseguir isso do que desafiando-os e vencendo-os.
Um dos corredores mais badalados dos Estados Unidos é Harrison Carter, piloto americano profissional do clube New Union. Sua especialidade é corrida. O protagonista então decide convidar os pilotos da New Union para uma corrida em Chicago. Após vencermos todos os competidores da New Union, inclusive o próprio Harrison Carter, o clube decide fazer parte da WSR. Depois, o próximo alvo passa a ser Bruno Silva, piloto brasileiro que fez fama na América com disputas no estilo confronto, no qual é um contra um. Ele faz parte do grupo Trans America Pacers. O protagonista então desafia todos do Trans America Pacers para uma série de disputas na Califórnia, nas regras deles. Após vencer Bruno Silva em um evento de confronto, o clube dele também decide fazer parte da primeira edição do WSR, que se torna um sucesso.
Com uma excelente primeira edição bem lucrativa, Callahan decide realizar a segunda edição do torneio em território europeu. Para isso, é claro que ele precisa do apoio de lá, contando inclusive com corredores famosos no continente e patrocinadores da região dispostos a participar. É aí que o protagonista entra em ação novamente para convencê-los do bom negócio que é o WSR.
O alvo da vez passa a ser Lucien Galfione, piloto francês do clube Divizéro, sediado na França, e especialista na modalidade Time Attack. O protagonista desafia Galfione para uma corrida contra o relógio em plena Paris, e, ao vencer, consegue o apoio da Divizéro ao torneio. Em seguida, o protagonista ruma para a Espanha, para desafiar Lorenzo Vela, piloto espanhol especializado em torneios do tipo Elimination, que justamente participa do clube Eliminación, que são realmente os melhores nessa modalidade. Vela é convidado a uma disputa pessoal na sua pista predileta, em Barcelona, e, após ser derrotado, ele promete apoio da Eliminación ao WSR. O próximo alvo passa a ser o piloto britânico Callum Kirkwood, um dos mais famosos, respeitados e venerados na Europa, especialista em diversas modalidades de corrida e cuja pista favorite fica em Cote D'Azur, também conhecida como Costa Azul ou Riviera Francesa. O protagonista chama Kirkwood para uma corrida em Cote D'Azur e vence. Assim, Kirkwood promete participação no torneio, e, com um cara de tanto renome participando, todos os seus fãs darão uma enorme contribuição para a popularidade do torneio.
E assim, com a participação de Galfione, Vela e Kirkwood, a segunda edição do WSR se torna um sucesso ainda maior do que a primeira edição. O evento passa a se popularizar ainda mais, e Callahan pensa em torná-lo um evento oficial e anual, mas para isso precisa de ainda mais fãs e de ainda mais notoriedade entre os pilotos de renome. Agora que o evento já é mundialmente conhecido, assim como o protagonista também se torna, vencendo os torneios, Callahan decide fazer uma nova edição na Ásia.
Chegando na Ásia, o protagonista vai logo atrás de um dos mais famosos pilotos do continente, o chinês Zhi Huang, membro do clube Kowloon Dragons. Ele é especialista na modalidade de corrida Touge, que é semelhante ao racha, no qual a disputa um a um termina quando um dos dois cruza a linha de chegada ou se conseguir 5 segundos de vantagem sobre o adversário. Após ser derrotado pelo protagonista em sua própria pista, em Hong Kong, e na sua própria modalidade, ele resolve cooperar e competir na WSR. A seguir, o próximo adversário do protagonista passa a ser Saeed Nasser, piloto profissional nascido nos Emirados Árabes, membro do grupo Dubai Vip, e especialista na modalidade Checkpoint. O protagonista o desafia para uma corrida na modalidade Checkpoint na sua pista predileta, em Dubai. Após mais uma vitória histórica, Nasser promete participar do torneio da WSR. Por fim, para fechar o tour pela Ásia, o protagonista vai até Okutama, no Japão, desafiar o especialista em derrapagem, Makoto Nakano. Piloto japonês que construiu sua reputação como um dos melhores do mundo na modalidade de derrapagem, Nakano é quase uma lenda na Ásia. Ele pertence ao clube Haruma Kyojin. Nakano aceitou o desafio do protagonista, que conseguiu vencê-lo em uma prova de derrapagem na própria pista de Okutama. Sendo assim, os três pilotos mais famosos da Ásia prometem presença na edição asiática do evento da WSR.
A edição da WSR na Ásia se torna a maior e melhor edição de todos os tempos, e eleva a competição a um nível incrivelmente alto, com os melhores pilotos do mundo inteiro competindo entre si em diversas modalidades de tirar o fôlego. Essa edição consegue colocar o torneio no topo do mundo, e o mundo inteiro passa a acompanhar as emocionantes disputas, que já alcançam os milhões e milhões de fãs ao redor do planeta. A partir de então, ocorrem mais duas edições do torneio, em corridas nas mais diversas partes do mundo, incluindo, além dos lugares já conhecidos, Miami, Algarve, Indianápolis, Yas Marina, entre muitos outros locais. Com transmissão exclusiva da ESPN, o torneio se tornou referência entre os apaixonados por velocidade, e um sucesso enorme de audiência e de patrocínio.
Callahan agradece profundamente o apoio do protagonista, que conseguiu se elevar de um mero desconhecido a um dos maiores pilotos de todos os tempos, após ter vendido diversas edições consecutivas da WSR e de ter desafiado os maiores pilotos do mundo nas suas próprias pistas e nas suas modalidades prediletas. Ele se torna mundialmente famoso e milionário.
E assim acaba a história de GRID 2. Espero que tenham gostado. Até a próxima.
Sobre o jogo
O primeiro game da série GRID já havia nos trazido diversas novidades para o gênero. Trata-se de um dos games da nova geração que melhor conseguiram mesclar os estilos de direção do momento: o estilo extremamente realista de Gran Turismo e o estilo descolado e amplo do Need for Speed. A proposta é a mesma, mas agora a Codemasters conseguiu ampliar e fazer um trabalho ainda melhor.
A novidade da vez veio pelo nome de TrueFeel. Esse é o nome do sistema de direção atribuído a esse novo game. Esse sistema tenta retratar a direção dos carros da forma mais fiel possível, de modo que o jogador possa se sentir como se estivesse dirigindo uma versão real daquele determinado carro. A fidelidade que a Codemasters tentou impor ao sentimento de "estar ao volante" foi muito bem executada, e rivaliza facilmente com outros nomes grandes do gênero, como Gran Turismo ou Forza.
Um novo elemento que GRID 2 apresenta é o flashback. Pressionando▲, o jogador pode acionar o flashback, que irá fazer o carro voltar no tempo por alguns segundos. Isso é realmente perfeito caso você tenha entrado apressado demais em uma curva ou tenha colidido sem querer com algum outro competidor. Levando em consideração que o game possui um foco bem interessante na derrapagem, praticamente incentivando o jogador a derrapar sempre que possível, qualquer erro de cálculo de frenagem pode resultar em um belo acidente. E é para isso que o flashback serve: para auxiliar os desastrados caso eles errem. Só há 5 flashbacks que podem ser usados por corrida, é claro, não pode ser usado o tempo todo. Também vale ressaltar que, caso você seja um competidor hardcore e ache que o uso de flashbacks prejudica seu sentimento de realismo, não há problemas: você pode desativar o uso de flashbacks no menu de opções a qualquer momento.
Falando em jogadores hardcore, eles terão grandes momentos nesse game. O game possui várias dificuldades que podem ser selecionadas, e que podem ser alteradas a qualquer momento no menu de opções. A dificuldade afeta várias coisas, desde a inteligência artificial dos competidores até o limite de tempo em um desafio ou uma disputa de Checkpoint, por exemplo. Jogadores mais casuais podem colocar na dificuldade mais baixa para poderem aproveitar mais o jogo, sem tanta pressão e ainda com algum desafio. Agora, se estiver achando que o jogo é fácil demais... Tente colocar o game na dificuldade mais difícil e saberá como é competir com pilotos de alto nível tendo de acelerar fundo e não cometendo nem um errinho sequer. A inteligência artificial muda drasticamente nas dificuldades mais elevadas.
GRID 2 não é só corrida. Há um total de 9 modalidades de competição dentro do game. Além da habitual modalidade Race, a famosa corrida por voltas, há outros modos de competição, cada um com suas particularidades que exigirão técnicas e habilidades diferentes do jogador. A modalidade Eliminator consiste em uma corrida no qual o último competidor a dar uma volta na pista é eliminado, e assim vão se eliminando os competidores até restar um. A modalidade Checkpoint consiste em passar pelo maior número possível de pontos de controle antes que o tempo acabe. A modalidade Overtake consiste em uma disputa de ultrapassagens, no qual o jogador tem de ultrapassar o maior número possível de veículos dispostos na pista, sendo que os pontos acumulam em sequência, mas a sequência se quebra caso o jogador bata em algum veículo ou saia da pista. É uma prova de paciência e habilidade ao volante. A modalidade Drift é focada apenas em derrapagem, e o jogador é incentivado a realizar as mais longas e arriscadas derrapagens possível, para acumular pontos. A modalidade Faceoff consiste em uma disputa um-contra-um no qual vence quem chegar primeiro na linha de chegada. A modalidade Touge é semelhante ao Faceoff, também é um-contra-um e vence quem chegar primeiro ao final, mas também é possível vencer abrindo 5 segundos de vantagem sobre o adversário. A modalidade Time Attack consiste em dar a volta mais rápida, entre várias voltas que tem disponível, juntamente com outros competidores, que podem tentar te atrapalhar. A modalidade Endurance consiste em uma corrida de resistência, no qual os competidores correm por um determinado tempo, e, ao final desse tempo, quem tiver conseguido chegar mais longe vence.
No decorrer do game, no modo história, terá de vencer provas das mais diversas modalidades. Várias dessas provas serão obrigatórias, pois, vencendo, conseguimos fãs. Fãs são o foco principal do game, conseguir fãs é necessário para poder avançar para o torneio da WSR. Nem todas as provas precisam realmente ser completadas, contanto que faça o mínimo necessário para conseguir fãs suficientes para a próxima WSR. Além das provas obrigatórias, há algumas provas adicionais que podem ser realizadas. Os desafios de carro consistem em um teste no qual você tenta bater o recorde de tempo de alguém em alguma pista usando um determinado carro. Caso consiga, poderá usar aquele carro nas competições. Muito bom, não? Há também provas especiais de patrocinador, que garantem um alto número de fãs caso sejam completadas, apesar de não serem realmente obrigatórias.
Outra ideia bacana do game são os objetivos de patrocinadores. Desde o começo do modo carreira, em cada temporada, receberá pedidos de patrocínio de algumas empresas fictícias. Para garantir o patrocínio (e muitos fãs adicionais), eles irão propor objetivos, que precisam ser cumpridos. Esses objetivos variam, desde vencer tal prova, vencer tal competidor, bater tal recorde de tempo ou de pontos em alguma modalidade ou pista, podendo até mesmo ser algo mais complicado, como alcançar a velocidade máxima em algum veículo ou realizar uma série de manobras sem bater. Esses desafios servem apenas para conseguir novos fãs, mas são uma boa pedida caso esteja querendo um desafio, ou algo mais para se ter em mente durante as corridas em si.
A variedade de veículos também é bem agradável. Ao todo, há 51 veículos disponíveis para serem pilotados, sendo que apenas alguns estão disponíveis logo de cara, e todos os restantes devem ser desbloqueados conforme se avança na história. Conforme se torna mais famoso e se consegue mais patrocinadores e acesso a eventos melhores, mais carros se tornam disponíveis. Mas os carros mais bacanas e mais interessantes geralmente são adquiridos em provas especiais, chamados de desafios, no qual o jogador precisa bater o recorde de tempo em uma determinada pista envolvendo um carro em específico. Caso vença, aquele carro se torna seu sempre que quiser pilotá-lo.
Os carros do game são separados em Tiers, que são um tipo de classificação que determina a potência máxima de cada grupo de carros. As corridas e eventos são ligados a um determinado Tier, de modo que não se pode escolher qualquer carro para disputar qualquer corrida, e sim um carro que tenha determinada potência, ou seja, que pertença a um determinado Tier.
Há quatro Tiers no game. Carros de Tier 1 são mais simples e comuns, e incluem Alfa Romeo Guilietta, BMW Coupé, Chevrolet Camaro, Dodge Charger, Ford Focus, Mercedes Evolution II, Nissan Fairlady, Ford Mustang, Subaru BRZ, Hyundai Genesis e Volkswagen Golf. Já os carros de Tier 2 são modelos bem mais rápidos e esportivos, como o Audi RS5, Audi Roadster, BMW Touring, Chevrolet Cruze, Dodge Challenger, Honda S2000, Mazda RX7 e Nissan Nismo. Os carros de Tier 3 são modelos ainda mais raros e esportivos, feitos exclusivamente para amantes de altas velocidades, e incluem Alfa Romeo Competizione, Aston Martin Vanquish, Chevrolet Corvette, Honda NSX, Jaguar XKR-S, McLaren MP4, STR Viper, Volvo S60, Mercedes AMG, e também alguns modelos bem pouco convencionais, extremamente leves e estilosos para corrida, como o Ariel Atom 3, Caterham SP300R, BAC Mono, ou KTM X-BO. Agora, os carros de Tier 4 são os mais raros, mais rápidos e mais "apelões" de todo o game, e contam com veículos realmente velozes, como Mercedes GT3, Bugatti Veyron, Aston Martin One, Pagani Huayra, McLaren F1 GT, Zenvo ST1, Audi R8, ou mesmo o super apelão Koenigsegg Agera. São veículos para se pisar fundo de verdade, sem ressentimentos.
Após escolher seu veículo, você pode customizá-lo. Não há muitas possibilidades de customização, apenas coisas básicas e sem alteração de performance. Você pode alterar o padrão de cores do carro, as rodas e a posição dos adesivos dos patrocinadores. Apenas isso. Nada de alterações de performance, como troca de freios, motores, carburadores ou qualquer coisa do tipo. Isso pode até mesmo limitar um pouco o seu envolvimento com o veículo, diferente do que acontece com o Gran Turismo, por exemplo, no qual cada pecinha pode ser trocada, mas permite que os veículos sejam extremamente fiéis aos seus modelos reais.
Há um total de 75 variações de pistas disponíveis no game, contando com rotas alternativas e vias invertidas. Há 9 países ou locações no qual podemos correr, incluindo Chicago, Califórnia, Hong Kong, Cote D'Azur, Barcelona, Dubai, Miami, Paris e Okutama. Cada um desses locais possui 5 ou 6 pistas variadas. Além das pistas convencionais, de rua, há também pistas próprias para a prática de automobilismo reais que foram licenciadas para o game, como Yas Marina, o Circuito Red Bull, Brands Hatch, Algarve e até mesmo Indianápolis. Todos os locais fielmente reproduzidos para passarem o máximo de realismo. E cada uma dessas pistas oficiais possuem 2 ou 3 variações também, o que completa as 75 variações possíveis existentes no game.
No decorrer do game em si, encontrará variações misturadas umas às outras, sendo que uma pista termina geralmente no ponto em que outra pista começa, e assim por diante. Sendo assim, é possível correr por várias variações de uma só vez. O game até mesmo possui um modo interessante, chamado LiveRoute, no qual o game não possui realmente uma rota, e a ordem das variações de pista é totalmente aleatória, o que faz com que cada curva seja uma surpresa. Nesse modo, LiveRoute, não há mapa para saber para onde virar, e terá de ter raciocínio rápido para saber para onde virar e qual o comportamento de cada pista. Esse modo é excelente para aqueles que estão habituados com as pistas, já decoraram o percurso de cada uma delas de cabo a rabo e querem um novo desafio.
Agora, vamos falar sobre o modo online de GRID 2. Ele é bem semelhante ao modo carreira, mas com sutis modificações. A princípio, os jogadores são obrigados a se cadastrar no site da Codemasters que é usado para o gerenciamento de contas de diversos games, o Racenet. O Racenet funciona como uma rede social própria da Codemasters, no qual pode encontrar amigos, adicioná-los ao seu perfil, marcá-los como rivais, ver as suas estatísticas de corrida e compará-las com a de seus amigos e de todo o mundo. Tudo isso você deve fazer pelo próprio site da Racenet, não dá para ser direto do jogo, o que pode ser incômodo, pois você precisa entrar no site para ter acesso a vários conteúdos.
Todas as modalidades de jogo do modo offline estão presentes no modo online. Ao escolher a opção de competição online, poderá escolher se quer competir apenas em corridas propriamente ditas, ou apenas em modalidades que envolvam velocidade em si, ou se quer competir em qualquer modalidade. Geralmente, há pessoas disponíveis em todas as modalidades, mas, caso não goste de alguma modalidade em específico, poderá optar por não corrê-la. Basta escolher as modalidades que gosta de competir, ou, se for o caso, abandonar a competição ou a modalidade. É possível desistir ou "votar contra" a escolha aleatória de uma pista ou de uma modalidade em específico.
Há um sistema de progresso por níveis, no qual o jogador ganha experiência conforme vence ou participa das provas. Com a experiência, passa-se de nível. O nível não serve para muita coisa, apenas para que o jogo consiga enquadrá-lo no grupo mais aproximado possível. O game sempre irá tentar equilibrar a partida, encontrando jogadores que sejam de níveis próximos ao seu, sempre que possível, para que as partidas não fiquem frustrantes ou desequilibradas. De resto, o progresso por níveis não serve para mais nada.
Além de experiência, vencer partidas ou competir gera dinheiro. Como deve imaginar, esse dinheiro serve para comprar novos veículos. É claro que os veículos que foram desabilitados no modo offline não estão disponíveis no modo online, não teria graça. De princípio, apenas um ou dois veículos estarão disponíveis para serem pilotados, o resto deve ser comprado. E são caros, exigindo que passe um bom tempo jogando para juntar dinheiro suficiente para adquiri-los. Os carros também possuem bloqueios por nível, ou seja, mesmo que tenha conseguido economizar a quantia suficiente para comprar aquele carrão sensacional, ainda precisará evoluir alguns níveis de modo a poder comprar esse determinado carro. Portanto, isso garante uma evolução natural da sua condição enquanto motorista.
O modo online também possui um modo de customização bem mais amplo do que o offline. Apenas no modo online, é possível incrementar a performance dos veículos. É possível investir a sua grana em um motor melhor, rodas mais aderentes, freios mais eficientes ou uma suspensão mais balanceada. Customização custa caro, mas não tão caro quanto um veículo novo, portanto pode valer a pena gastar uma parte do seu dinheiro para deixar aquele seu carrinho gasto um pouco melhor, de modo a poder vencer mais corridas e ganhar mais dinheiro para poder comprar um carro que realmente valha a pena.
É claro que ainda é possível criar grupos próprios, chamar seus amigos para competir isoladamente com eles, definir regras, pistas, carros e tudo o mais que quiser, apenas para fazer salas de diversão que sejam do seu gosto. Apenas saiba que vencer corridas desse modo não rendem experiência e nem dinheiro.
Há modos especiais de jogo, como por exemplo o modo Rivals. Nesse modo, o jogador recebe, toda semana, dois competidores do mesmo nível que passam a ser considerados "rivais" pelo game. Esses rivais podem ser desafiados a qualquer instante, e a vitória ou derrota rende bons pontos. Também é possível definir amigos como rivais dentro da rede social da Racenet. Outro modo interessante é o "Desafio Global", que é o que mais se assemelha ao modo de jogo offline. Nesse modo, é estipulado, a cada semana, uma série de recordes em diversas pistas e em diversas modalidades. O jogador então deve tentar bater esses recordes, ganhando medalhas de bronze, de prata e de ouro. Bater esses recordes rende experiência e dinheiro, mas não é só isso: há um ranking geral de todos os seus amigos. Ser o líder no ranking geral irá lhe proporcionar muita grana e uma boa experiência, então realmente vale a pena dedicar alguns minutos para bater os recordes dessas pistas no modo Desafio Global.
Minha análise do jogo
Gráficos
GRID 2 é um game excepcionalmente belo de se ver. O fotorrealismo aplicado aos carros deixou-os incríveis, e com uma riqueza de detalhes impressionante. Os carros são belos e idênticos aos modelos originais, mas também se comportam como carros. Arranham, amassam, quebram. Basta uma batida forte na parte dianteira para ver o para-choque dianteiro se soltar no decorrer da corrida. É possível quebrar os para-choques, os vidros e até mesmo arrebentar as portas, dependendo de como bater o carro. É possível estilhaçar o capô, e ver as partes internas dos veículos. É interessante o modo como eles adaptaram os veículos em camadas para permitir isso. As pistas do jogo também são lindas, e as texturas são praticamente perfeitas. O visual de Miami ou de Dubai é de encher os olhos, e a variedade de locais faz tudo parecer realmente incrível. Há algumas falhas notáveis, como por exemplo, é possível ver os cenários se formando no início de cada corrida, mesmo que levemente. Os modelos humanos também foram muito mal feitos, deixando a desejar tanto na plateia quanto ocasionalmente quando aparece um modelo humano no jogo. Tudo bem, o game não precisaria se focar tanto na modelagem dos personagens, mas, uma vez que tudo parece tão belo e tão brilhante mesmo à distância, ver modelos humanos tão mal produzidos na arquibancada estraga consideravelmente a experiência. Mas, fora isso, os gráficos são de ponta, e mostram o potencial dessa geração e da nova engine EGO 3.0, quando se trata de games de corrida. Empenho excelente por parte da Codemasters no quesito gráficos.
● Nota pessoal: 4/5 (Empenho Excelente)
Som
Na parte sonora, GRID 2 não obtém muito destaque na parte sonora. O game não possui muitas músicas, deixando o som ambiente dos motores e do queimar de pneus encher todo o ambiente. Não que isso seja ruim: isso é ótimo. O som dos motores, dos pneus e dos carburadores ficaram muito bem feito e fiéis aos modelos originais, assim como o som das batidas e derrapagens. Tudo foi bem gravado, mas começa a ficar notadamente monótomo, sonoramente falando, depois de pouco tempo. O único diferencial mesmo é na volta final das corridas de campeonatos importantes, no modo história, quando uma música eletrizante começa a tocar, dando um pouco mais de emoção à última volta. Esse toque ficou interessante, mas me faz pensar porque eles não usaram desse recurso mais vezes. Faria algumas voltas ficarem bem mais interessantes do que parecem ser, sem muito uso da parte sonora. Mas isso possui um sentido: o game conta com o apoio constante do nosso suporte durante a corrida. A todo o momento, receberemos dicas e informações de uma pessoa que acompanha nossa corrida. Ele nos dá dicas como "cuidado com esse ponto da pista", "precisamos melhorar o tempo nessa volta" ou "cuidado, vem gente vindo atrás". Ele também dá palavras de ânimo e incentivo, assim como nos parabeniza pelas vitórias e nos consola nas amargas derrotas. Sua voz é constante e não é tão cansativa, já que a dublagem ficou bem legal e diversificada. Ele até mesmo faz algumas piadas de vez em quando. O uso de dublagem no modo história também ficou bem interessante, pois as vozes foram bem gravadas. Enfim, a Codemasters soube usar bem a parte sonora do game. Poderia ter caprichado melhor nas músicas, são bem simplesinhas, mas para compensar o game possui interessantes aspectos sonoros, como a ajuda de um suporte no decorrer de toda a corrida, dublagem bem feita e bons efeitos sonoros. O empenho da Codemasters com o quesito sonoro foi excelente.
● Nota pessoal: 4/5 (Empenho Excelente)
Jogabilidade
A jogabilidade de GRID 2 foi feita para agradar os fãs do automobilismo e também os jogadores mais arcade. Durante a corrida em si, não há auxílio para os que erram, de modo que basta sair da pista para ver o carro rodar, basta errar uma curva para ver seu carro estilhaçar na parede e basta bater em uma pedra maior na pista para ver seu veículo rodopiar pelos ares em uma série de capotagens. Não espere muito apoio por parte do jogo, erros serão penalizados. Em contrapartida, há um sistema de flashbacks que permite ao jogador voltar alguns momentos no jogo, de modo a poder consertar uma batida, uma curva mal feita ou mesmo uma ultrapassagem que não deu certo. O sistema de flashbacks é interessante, pois permite ao jogador arriscar mais, consciente de que, caso erre, poderá tentar novamente. É claro que o número de flashbacks é limitado, e, caso queira uma experiência mais hardcore, é só desligar o sistema de flashbacks no menu de opções a qualquer momento. A inteligência artificial do game foi bem modelada e é inteligente, contanto que a defina corretamente. Há uma escolha de dificuldade no game, e, caso escolha o modo fácil, encontrará uma inteligência artificial simples e que lhe deixará vencer com mais facilidade. Agora, se escolher o modo difícil, prepare-se para um desafio, pois estará enfrentando verdadeiros ases do volante, que farão de tudo para vencer a competição e darão muito trabalho para serem ultrapassados. Mas a vitória só depende de você, já que o game possui controles precisos e dinâmicos, que respondem bem e são muito realistas, o que favorece muito os verdadeiros fãs de jogos de corrida. Não há nada a se reclama aqui quanto à jogabilidade, o empenho da Codemasters nesse sentido foi máximo.
● Nota pessoal: 5/5 (Empenho Máximo)
Longevidade
Jogos de corrida precisam oferecer um algo a mais para terem uma longevidade acima dos demais. GRID 2 possui um modo história interessante que narra a trajetória de um motorista do anonimato à fama, e percorrer por ela levará cerca de 15 horas, com direito a todas as corridas necessárias. É claro que há conteúdo adicional, carros novos para desbloquear, e tudo o mais para fazer desse meio-tempo mais interessante. Desbloquear novas pistas e novos carros segue uma linha lógica, já que o personagem viaja ao redor do mundo, indo da América pra Europa e depois pra Ásia. Também vale a pena desbloquear os últimos carros, pois eles são muito rápidos. Agora, o modo multiplayer online, a grande razão de um game de corrida ter longevidade hoje em dia... É espetacular. O sistema de progressão por níveis para desbloquear os veículos mais poderosos e acumular dinheiro é lento, apesar de constante. Tudo gera experiência e dinheiro, seja perdendo ou ganhando. As vitórias podem parecer algo quase impossível a princípio, mas basta um pouco de treino e persistência para começar a vencer corridas e se dar bem. O dinheiro é usado para comprar novos veículos e tuná-los também, deixando-os ainda mais poderosos. Tudo serve como um sentimento de recompensa muito bom, e vale a pena se dedicar ao game, dentro de suas várias modalidades competitivas (ou selecionar apenas aquelas que mais preferir, caso não queira disputar algumas modalidades), para ir avançando de pouco a pouco. É uma caminhada longa e gratificante, e poder reunir seus amigos todos dentro de uma rede social, a Racenet, ajuda a definir rivais e a acompanhar a sua colocação na liderança global. Com muitos modos de jogo e aspectos competitivos interessantes, como o modo Rivais e Desafio Global, GRID 2 possui uma experiência online sensacional, que com certeza irá durar por muito tempo pois tem muito a oferecer. O empenho da Codemasters com a longevidade foi máximo.
● Nota pessoal: 5/5 (Empenho Máximo)
Inovação
GRID 2 se distancia dos outros jogos de corrida em alguns aspectos. A começar pelo seu modelo de jogabilidade. É claro que todo jogo de corrida se comporta quase que idênticos uns aos outros, no que se refere à jogabilidade, mas geralmente eles pendem ou para o ultra-realismo da simulação ou para o modo arcade de apenas acelerar e pronto. GRID 2 consegue achar um elo confortável entre os dois, o que é um ponto positivo. A ideia de incluir flashbacks irá também proporcionar mais conforto aos iniciantes do gênero, já que, caso erre feio uma curva ou bata, poderá voltar e tentar novamente, buscando a perfeição. Sendo assim, esse game é muito bem recomendado e indicado para jogadores iniciantes que não estão acostumados a jogos de corrida, e que poderão encontrar nesse game uma excelente porta de entrada para o gênero. Fora isso, suas várias modalidades diferentes de jogo servem realmente como um grande diferencial, pois atrai aqueles que já estão cansados de apenas correr por aí em voltas e mais voltas, e querem um sistema de competição diferentes. Fazer uma disputa de Drift, Overtake ou Touge, só para citar alguns exemplos, poderá ser uma experiência nova, quando comparado às mesmas corridas de sempre que os outros jogos de corrida proporcionam. E chamar os amigos para disputar essas modalidades "alternativas" de corrida é ainda mais legal, através do modo online ou split-screen. Enfim, todo o aspecto do game é diferenciado, e é possível notar que o jogo tenta sempre se manter um passo à frente de outros jogos do gênero, ousando arriscar coisas que outras séries mais tradicionais ainda não tentaram. E foram excelentes ideias. Tratando-se de um gênero cada vez mais saturado, como o de corrida, boas ideias são muito bem-vindas e devem ser incentivadas, e a Codemasters mostrou um empenho com a inovação sem igual. Empenho máximo.
● Nota pessoal: 5/5 (Empenho Máximo)
Diversão
GRID 2 é um game de corrida bem envolvente e divertido. Seu modo carreira é diversificado, uma vez que apresenta estilos diferentes de corrida que exigem modos diferentes de pilotagem, desde o 1 contra 1 até mesmo grandes corridas contra o tempo, ou mesmo disputas de derrapagem. Além das corridas obrigatórias para se seguir no game, há corridas adicionais e desafios, que rendem carros novos e fãs extras. Outra excelente ideia foi a implementação do sistema de "desafios do patrocinador", que impõe ao jogador pequenos desafios que não são obrigatórios, mas que, se forem completados, rendem mais fãs. Tudo isso deixa a experiência do game muito agradável e diversificada, de modo que o jogador não se sente tão entediado e repetitivo quanto em outros games do gênero. A própria evolução da dificuldade do game, nítida pelo valor dos carros envolvidos em cada nova etapa do jogo, deixa as corridas emocionantes o tempo todo. Além do mais, caso o jogador queira um desafio de verdade, ele pode alterar a dificuldade da inteligência artificial adversária no menu de opções. Configurando no modo mais difícil, prepare-se para verdadeiros desafios contra competidores habilidosos que não irão facilitar a sua vida nem um pouco, e onde cada erro lhe custará a vitória. Além do mais, o modo online também foi bem feito, e permite boas corridas com pessoas do mundo todo, nos mais variados modos de disputa. Enfim, o game é bem divertido e empolgante, o empenho da Codemasters com a diversão do game foi máximo.
● Nota pessoal: 5/5 (Empenho Máximo)
Soma Final: 28/30 (Excelente)
Em resumo: GRID 2 é um dos melhores simuladores de carros já feitos pela Codemasters, que nos últimos anos vêm se especializando nesse ramo, com diversos títulos lançados. Bem diferente de Dirt Showdown, lançado em 2012, GRID 2 consegue resgatar toda a beleza de se jogar um game de corrida à moda antiga, mas com direito a poder usufruir de toda a tecnologia recente. O game relembra aspectos que tornavam o gênero fundamental e inesquecível, como sua mecânica simples e diversão absoluta, de uma forma que poucas séries recentes conseguem. Recomendado tanto para os iniciantes no gênero, que encontrarão aqui um excelente game para iniciar, quanto para os veteranos apaixonados por veículos e por velocidade. Vale a pena também para os que estiverem buscando uma transição do simulador clássico para o estilo arcade mais contemporâneo, pois poucos jogos conseguem abranger tão bem os dois estilos quando GRID 2. A Codemasters cada vez mais se aproxima de se tornar uma referência no gênero de corrida, com tão bons games colocados à publicado. E GRID 2 ainda é um de seus melhores jogos de corrida, senão o melhor.
Análises profissionais
A média pela Metacritic para Grid 2 é 80/100.
Detonado em vídeo
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