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domingo, 15 de maio de 2011

Rainbow Six - Retrospectiva

Agora, vamos para uma retrospectiva sobre uma franquia de games que é bem especial pelo menos para mim: Rainbow Six. Se você também curte a série de games do gênero Tactical Shooter, não pode perder.


Confira:


Sobre a Franquia

A série Rainbow Six se tornou famosa por ser uma grande adaptação para um jogo de videogame do romance Rainbow Six, do escritor americano Tom Clancy. Tom Clancy é um escritor americano especializado em romances de espionagem, ficção-científica e thrillers militares. Várias de suas obras mais conhecidas foram adaptadas aos videogames, sendo a mais sucedida dela o Rainbow Six, que se tornou uma franquia de sucesso de games do gênero Tactical Shooter. A série foi criada em 1998, pertence atualmente à Ubisoft e seu criador é Tom Clancy. Por serem sua criação, os nomes dos jogos da série recebem seu nome, sendo, portanto, chamados de Tom Clancy's Rainbow Six, assim como outros games baseados em suas obras.
As tramas do jogo são escritas pelo próprio Tom Clancy, e envolvem teorias conspiratórias em todo o planeta, com ambientações realistas e situações de crise governamental que poderiam muito bem ser réplicas da realidade, de tão fiéis que são. A série também foca o realismo nos movimentos e nas ações dos personagens no decorrer do jogo.

Sobre o gênero

A série Rainbow Six praticamente inaugurou o sub-gênero Tactical Shooter, que é um sub-gênero do Shooter. Neste gênero, a ideia é dar realismo ao manejo de armas, inclusive as de fogo, exatamente como em qualquer Shooter. A diferença é que, em jogos desse gênero, o ambiente do jogo é tenso, exigindo precisão forte por parte do jogador, reflexos aguçados e rápida tomada de decisão. São necessários tiros precisos, geralmente na cabeça dos alvos, sendo que erros pequenos são considerados falhas graves, e geralmente ocasionam em um erro na missão, obrigando o jogador a ter de refazer a fase. Esta é a diferença do Tactical Shooter para os demais games convencionais.

Confira a nossa matéria especial sobre a história do gênero first-person shooter.

Demais elementos da franquia Rainbow Six

Rainbow Six foi baseado em um livro, mas foi lançado antes do próprio livro! O jogo foi feito em total parceria com Tom Clancy, que contribuiu para o desenvolvimento do game, mas o livro acabou saindo apenas depois do lançamento do jogo.  No entanto, a versão escrita é tão conhecida quanto a gamística. Quanto a um filme, outros livros de Tom Clancy receberam versões cinematográficas, mas Rainbow Six ainda não foi transformado em filme. A produção do filme foi cogitada há muito tempo, mas depois foi cancelada e hoje o que há são apenas rumores.

Veja a capa do livro original Rainbow Six, de Tom Clancy:


Sobre as Músicas

Um conselho: Para se sentir mais imerso dentro da história de Rainbow Six, enquanto lê esta retrospectiva, que tal escutar algumas músicas do jogo, selecionadas abaixo:

Música Tema de Rainbow Six: Rogue Spear

Música Tema de Rainbow Six: Raven Shield
 
Sobre a Retrospectiva

Nós apresentaremos todos os jogos da série Rainbow Six aqui nesta retrospectiva, na ordem cronológica em que foram lançados. Obs: Não tratarei de jogos de celular aqui. Sente-se e aproveite.

TOM CLANCY'S RAINBOW SIX


Informações técnicas

Publicado por: Red Storm Entertainment
Desenvolvido por: Red Storm Entertainment
Gênero: Tactical-Shooter
Diretor: Brian Upton
Plataforma: PC, Playstation, Dreamcast, Nintendo 64 e Game Boy Color
Data de lançamento: 15 de maio de 1998
Faixa etária: Teen

Tom Clancy e seu parceiro militar Doug Littlejohns fundaram a desenvolvedora de games Red Storm Entertainment em 1996. Após fazerem adaptações de diversos livros de Tom Clancy, a empresa estava planejando criar um jogo baseado na ação contra-terrorista de agentes especiais enviados pelo governo. A ação tinha de ser rápida e secreta, envolvendo muita estratégia e a ação cuidadosa por causa de reféns em cena. O nome do jogo era FBI Hostage Rescue Team. Quando o jogo já estava em andamento, Tom Clancy, escritor já famoso na época, estava produzindo um livro justamente sobre um esquadrão de forças especiais anti-terrorismo. A Red Storm então acabou mudando o nome do jogo para Rainbow Six, mudando a história do jogo de forma a coincidir com o livro, e tudo o mais. Daí Rainbow Six foi lançado em 1998 para PC, e mais tarde adaptado para Playstation, Dreamcast e Nintendo 64.
O jogo tinha a intenção de apresentar toda a tensão do romance, todos os detalhes da ação minuciosa e planejada dos agentes especiais Rainbow Six citados no livro. Então, eles criaram um novo gênero de games, o Tactical First-Person Shooter. Em jogos desse gênero, a munição e a inclusão de super-armas e super poderes é mínima, dando foco à tática e à precisão de movimentos. A história se passa em 1999, quando uma frente terrorista chamada Phoenix Group está ameaçando os maiores países do mundo.Aí entra o Rainbow Six. Antes de cada missão do jogo, é possível selecionar quais os membros integrantes da equipe, quais suas armas, seus equipamentos, e qual a entrada que cada membro terá no ambiente. Tudo isso, claro, após uma apresentação da missão e uma especialização sobre as táticas que seriam desenvolvidas no decorrer da missão, como onde deveriam ser plantadas as bombas, quais portas seriam arrombadas, e onde estavam os reféns. Tudo isso para que o jogador se sinta na pele de um verdadeiro comandante de uma equipe bem treinada. Cada detalhe é minucioso, e um planejamento errado pode estragar toda a missão antes mesmo que ela comece. Por isso, a estratégia é o ponto-chave do jogo, e vale mais do que reflexos rápidos ou sentimento de heroísmo. Estas características tornaram Rainbow Six inovador em relação a outros games da época. No decorrer da missão, o jogador tem acesso a informações sobre todos os outros integrantes da equipe,.podendo também trocar de membro da equipe a qualquer momento. Mas os personagens controlados pelo jogador irão realizar as ações efetuadas pelo jogador no início da fase. Então, pode-se levar muitas tentativas e erros até a conclusão de uma única fase, porém, uma vez que se tenha uma estratégia adequada, cada missão leva poucos minutos.
O jogo se deu bem em vendas e com a crítica. O jogo possui uma média de 85/100 no Metacritic. A versão para PC não vendeu muito bem, mas a versão para Playstation vendeu 1,64 milhão de cópias, e a versão do Dreamcast vendeu 640.000 cópias. Um bom começo, pelo menos.

Em 1999, foi lançada uma expansão para esse game, chamada Eagle Watch, que trazia novas missões, novos agentes, novas armas e novas opções multiplayer.

TOM CLANCY'S RAINBOX SIX: ROGUE SPEAR


Informações técnicas

Publicado por: Red Storm Entertainment
Desenvolvido por: Red Storm Entertainment
Gênero: Tactical-Shooter
Plataforma: PC, Playstation, Dreamcast e Game Boy Color
Data de lançamento: 31 de agosto de 1999
Faixa etária: Teen

O sucesso do jogo foi grande, e em 1999 a Red Storm lançou uma continuação. Rainbow Six: Rogue Spear traz a mesma engine do primeiro game, assim como as mesmas características que consagraram o anterior.
A história agora se passa em 1991, após o colapso da União Soviética. Uma máfia russa começou a comprar armas agora fora de uso, com a ajuda do exército soviético, e começou a espalhar o terror pelo globo terrestre. O nome Rogue Spear, criado por Clancy, é uma referência à possa de armas nucleares por entidades que não são do estado. A ação do jogo é bem semelhante à do jogo anterior, com todo um planejamento antes de cada missão, e direito a ações rápidas e minuciosamente realizadas. O modo multiplayer foi bem incrementado, em relação ao jogo anterior.
Este jogo teve um impacto muito menor do que o anterior. Sua média no Metacritic é de 67/100, na versão para PC, e de 75/100, na versão para Dreamcast, ambos bem inferiores ao jogo anterior. Em vendas, o número também foi bem inferior.

Rogue Spear recebeu três expansões. Urban Operations foi lançado em 2000, e trazia novos mapas, novas fases e novas armas. Também em 2000, foi lançado Covert Ops, com mais missões novas. Em 2001, foi lançado Black Thorn, um super pacote contendo novas missões, muitas novas armas, novos personagens, além de um novo modo multiplayer.

TOM CLANCY'S RAINBOW SIX: TAKE-DOWN


Informações técnicas

Publicado por: Ubisoft
Desenvolvido por: Kama Digital Entertainment
Gênero: Tactical-Shooter
Plataforma: PC
Data de lançamento: Junho de 2001
Faixa etária: Teen

Em 2001, a Kama Digital Entertainment, uma outra produtora de games subsidiária da Ubisoft, desenvolveu outro game da franquia Rainbow Six. Este seria exclusivo para PC. Take-Down não segue a cronologia oficial da série, apenas usa os personagens, e jamais foi lançado fora da Coreia do Sul.
A história do jogo se passa na Coreia do Sul, em pleno ataque de extremistas e terroristas. O Rainbow Six é convocado para lá, para resolver a situação. O jogo possui a mesma temática e a mesma jogabilidade dos outros games da franquia. A diferença em si é que 15 dos 20 agentes presente no jogo são norte-coreanos, e foi feita a inclusão de diversas armas norte-coreanas, como a Daewoo K2. A Ubisoft chegou a prometer que o game seria lançado fora da Coreia do Norte, mas jamais cumpriu a promessa.
Por ter sido lançada apenas na Coreia do Norte, esta versão do jogo é muito pouco conhecida. Vendeu muito pouco, e nem mesmo chegou a ser analisada pela maioria dos críticos do mundo, de modo que poucos reviews estão disponíveis na internet. O número de reviews nem mesmo é suficiente para se formar uma média no Metacritic.

TOM CLANCY'S RAINBOX SIX: LONE WOLF


Informações técnicas

Publicado por: Ubisoft
Desenvolvido por: Rebellion
Gênero: Tactical-Shooter
Plataforma: Playstation
Data de lançamento: 4 de julho de 2002
Faixa etária: Teen

A Rebellion, uma desenvolvedora e publicadora independente, também produziu um Rainbow Six, desta vez exclusivo para o Playstation. Lone Wolf foi lançado em 2002.
De fato, tudo que podia ser melhorado na série, para 32 bits, o foi. Rainbow Six: Lone Wolf apresenta uma evolução tremenda em relação aos outros Rainbow Six desenvolvidos para o console da Sony. Aproveitando as revoluções tecnológicas da quarta geração de games do console, não só os gráficos apresentam grande evolução, como também o som, e o sistema de jogabilidade, que passou a integrar o sistema Dual Shock para maior realismo. Novas e intrigantes missões, juntamente com inimigos mais inteligentes, novas armas, novas opções e a tensão sempre constante trouxeram a série a um ápice dentro do 32 bits.
Pena que o empenho não foi bem aproveitado. O conceito de Rainbow Six não estava muito bem em voga na época de seu lançamento, e o jogo acabou saindo apagado. Vendeu muito pouco e recebeu poucas críticas da mídia especializada. Teve uma chamativa fraca, e um péssimo trabalho de marketing, encerrando sua passagem pelo Playstation com uma cara bem ruim.

TOM CLANCY'S RAINBOW SIX 3: RAVEN SHIELD


Informações técnicas

Publicado por: Ubisoft
Desenvolvido por: Ubisoft Montreal
Gênero: Tactical-Shooter
Plataforma: PC, Xbox, Playstation 2 e Gamecube
Data de lançamento: 18 de março de 2003
Faixa etária: Mature

Depois do fiasco dos últimos games, a Ubisoft estava disposta a reerguer a série. Deixou o novo jogo da franquia a cargo de uma nova desenvolvedora, agora a Ubisoft Montreal. Após algum tempo, finalmente o game foi lançado, exclusivamente para PC. Meses mais tarde, uma versão especial foi feita para o console Xbox, para tomar proveito da ação multiplayer pelo Xbox Live. Esta versão foi chamada de Rainbow Six 3., e contém algumas pequenas diferenças no conteúdo. Por fim, em 2004 foi lançado Rainbow Six 3 também para o Playstation 2 e o Gamecube.
A entrada da série Rainbow Six à geração 128 bits não poderia ter sido melhor. O jogo trouxe gráficos realistas e bem trabalhados, uma jogabilidade bem feita, armas e equipamentos modernos, uma inteligência artificial bem planejada, muitas possibilidades de planejamento, e um modo multiplayer viciante. Enfim, tudo o que se poderia precisar para se fazer sucesso. Este foi o primeiro Rainbow Six a possuir classificação para maiores de 18 anos, por causa de suas realistas cenas de violência. A história do jogo se passa em 2005, em que o Rainbow Six tem de enfrentar um grupo de neo-nazistas que está atacando indústrias americanas e europeias. A versão para consoles, no entanto, trouxe ainda mais mudanças. A começar pela história. A história da versão para consoles, chamada de Rainbow Six 3, se passa na América do Sul, e envolve intrigas com terroristas islâmicos da Arábia Saudita e também da Venezuela. As mudanças não são apenas na história, e também afetam a jogabilidade. Na versão para consoles, não há uma etapa de planejamento antes das missões, com um foco muito maior na ação. O jogador não pode controlar vários agentes, e sim apenas um. Cabe a ele dar ordens aos outros agentes através de botões ou de ordens pelo headset do Xbox.

A média do jogo pelo Metacritic é de 83/100. Essa média é inferior à do primeiro jogo, mas ainda é superior a de todas as outras sequências desde então, o que é uma coisa boa. As vendas do jogo não foram catalogadas, e não se tem essa informação disponível.

O jogo recebeu expansões. Athena Sword, a primeira delas, foi lançada em 2004. Iron Wrath foi lançado em 2005, apenas para os que estavam subscritos no site File Planet. Depois, foram lançadas duas compilações com o jogo original mais as duas expansões, a Gold Edition, que possui o Raven Shield e a Athena Sword, e a Complete, que possui também a Iron Wrath.

TOM CLANCY'S RAINBOW SIX: LOCKDOWN


Informações técnicas

Publicado por: Ubisoft
Desenvolvido por: Red Storm Entertainment
Gênero: Tactical-Shooter
Plataforma: Playstation 2, Xbox, Gamecube e PC
Data de lançamento: 8 de setembro de 2005
Faixa etária: Mature

A Red Storm Entertainment produziu um outro game da franquia Rainbow Six, retornando à sua série mais famosa. Desta vez, o foco foi mesmo nos consoles caseiros. A versão para Playstation 2, Xbox  e Gamecube saiu em 2005. Já para PC, saiu só em 2006.
Lockdown segue a ideia da cronologia original da série, com direito a gráficos muito bem elaborados. Este jogo se distancia dos anteriores por possuir muito mais elementos de ação do que de tática propriamente dita. Os elementos de Tactical Shooter se tornaram bem menos presentes, dando lugar a mais elementos de First-Person Shooter. Ou seja: tiroteios mais intensos e menos estratégia. O jogador, a exemplo da versão para console de Raven Shield, controla apenas o comandante do grupo, e vai dando ordens aos seus companheiros no decorrer da missão, por comandos ou pelo headset. A inteligência artificial dos companheiros de equipe e dos inimigos foi ajustada, e está mais realista. A feição dos personagens está melhor desenhada, assim como melhores efeitos de luz e tal. Agora, os personagens aguentam mais disparos, e também não podem mais se curar no decorrer da missão, mas em compensação podem salvar o jogo a qualquer momento. A etapa de planejamento antes de cada missão foi removida, para desgosto de muitos fãs da série. A franquia optou por dar mais ênfase à ação, como já foi dito, e as missões estão bem lineares, em comparação com os jogos anteriores, que davam muitas opções para se seguir na missão. Quanto à história, ela se passa em 2009. Agora, o grupo Rainbow deve enfrentar uma organização militar terrorista chamada Global Liberation Front. Eles têm de impedir que a organização use uma nova arma biológica recém-desenvolvida. São muitas missões, e muita ação, com novas armas, novas habilidades e muito tiroteio multiplayer para os fãs da série. Como o Gamecube não suporta modo multiplayer online, ele ganhou um modo cooperativo dois jogadores exclusivo, ao invés disso.
As mudanças geraram muita controvérsia. Alguns gostaram das mudanças que ocorreram, deixando o jogo com mais elementos de First-Person Shooter do que de Tactical Shooter em si, mas outros odiaram. A versão para PC recebeu notas bem medianas, e concluiu com uma média de 59/100. Muito pouco para um jogo de impacto como esse, sem dúvida. As versões para console se deram bem melhor. A versão do Xbox ficou com 74/100, a do Gamecube com 72/100 e a do Playstation 2 com 70/100. Quanto às vendas, a versão mais vendida foi sem dúvida a do Xbox, com 420.000 unidades vendidas.

TOM CLANCY'S RAINBOW SIX: CRITICAL HOUR


Informações técnicas

Publicado por: Ubisoft
Desenvolvido por: Ubisoft Quebec
Gênero: Tactical-Shooter
Plataforma: Xbox
Data de lançamento: 14 de março de 2006
Faixa etária: Mature

Como os fãs de Rainbow Six não gostaram nem um pouco das mudanças ocorridas no último game, a Ubisoft resolveu voltar atrás, e lembrar as origens da franquia. A desenvolvedora Ubisoft Quebec foi responsável por fazer esse jogo que trouxe de volta todos os elementos tão amados na série. Ele foi lançado em 2006, exclusivamente para o Xbox.
Critical Hour conta a história de John Clark, conhecido líder de operações da equipe Rainbow. Ele participou ativamente dos jogos anteriores, e agora está se aposentando. Enquanto fazia a limpeza em seu escritório, ele se recorda de sete missões que realizou há tempos atrás. E são essas sete missões que o jogador poderá jogar. Na verdade, quatro foram retiradas e adaptadas do primeiro game da franquia, mais uma de Rogue Spear, e mais uma de Urban Operations. Todos foram refeitas com novos desafios. Critical Hour traz também a volta do estilo clássico do jogo, que deu fama à série, e inaugurou um novo gênero. Todos os queridos elementos Tactical-Shooter voltaram: a fase de planejamento nas missões, as missões não-lineares, com diversas possibilidades de estratégia, e também foram retirados alguns detalhes de First-Person Shooter, com a possibilidade de se correr atirando e de se poder suportar muitos tiros. De volta às origens e relembrando o passado, o jogo também possui ambientações antigas e armas clássicas da série, sem as modernidades. Um jogo para relembrar o início da série, mas com os gostinhos e a alta performance possível pela tecnologia da nova geração.
Mesmo assim, o jogo continuou não agradando a grande massa. O fato do jogo ser curto demais foi o quesito mais criticado pela mídia especializada, e Critical Hour teve uma média amarga de 54/100, desempenho ainda pior do que seu antecessor. As vendas também foram consideravelmente inferiores.

TOM CLANCY'S RAINBOW SIX: VEGAS


Informações técnicas

Publicado por: Ubisoft
Desenvolvido por: Ubisoft Montreal
Gênero: Tactical-Shooter
Plataforma: Xbox 360, PC, Playstation 3 e PSP 
Data de lançamento: 22 de novembro de 2006
Faixa etária: Mature

Ah, finalmente. Enquanto a Ubisoft Quebec desenvolvia um game que relembrava o estilo clássico da série, a Ubisoft Montreal já estava desenvolvendo um game que iria inaugurar a franquia na nova geração de consoles. O jogo foi lançado em 2006 para Xbox 360 e PC, e depois, só em 2007, teve uma versão para Playstation 3 e para Playstation Portable.
Como o nome já indica, esse novo game se passa em Las Vegas, Nevada. Agora, um novo e renovado grupo Rainbow tem a missão de impedir as atividades de uma terrorista internacional chamada Irena Moralez. Como o ano é 2010, o equipamento é de última geração. Vegas dá continuidade ao novo estilo do jogo. Na verdade, o jogo se aproxima muito mais do que conhecemos hoje como First-Person Shooters da era moderna. O personagem pode interagir com o ambiente, tem muitas habilidades, como escalar e usar objetos, e também recarrega a vida sozinho quando não está sendo ferido. Esses elementos deram ao jogo um ar mais moderno. Bem menos Tactical Shooter, é verdade, com muita ação, mas ainda não o bastante para passar a ser chamado de First-Person Shooter. Na verdade, muitos elementos de Third-Person Shooter foram incluídos, como a possibilidade de se dar cover atrás de objetos, e dar tiros cegos na direção dos inimigos, sem sair do cover. Não há mais fases de planejamento, como era de se esperar depois de Lockdown, mas o aumento de inimigos, o reforço na inteligência artificial inimiga e o design das fases permite uma mistura de estratégias. O jogador escolhe se quer seguir os padrões mais antigos, com muita tática e ataques furtivos, ou se usa a nova possibilidade de ação para trocar tiros com os inimigos a todo momento. O jogo agora possui save automático no decorrer das missões. Há muitas armas novas, muitos equipamentos modernos, até mesmo para localização de inimigos, e habilidades interessantes que incluem novas estratégias e a possibilidade de dar rappel em algumas fases.
Rainbow Six: Vegas foi a redenção da série. A versão do Xbox 360 foi muito bem criticada pela mídia, recebendo excelente notas, até mesmo premiações como o melhor jogo do ano e o melhor jogo do Xbox 360 do ano de 2006. A sua média no Metacritic é de 88/100, e ele vendeu mais de 1,97 milhão de cópias. A versão para PC teve média 85/100, e vendeu bem menos.A versão para Playstation 3 teve média 86/100 e vendeu mais de 1,16 milhão de cópias. A versão do PSP foi inferior, teve média 70/100 e vendeu 650.000 unidades. Sendo o mais bem cotado game da franquia, é considerado por muitos como o melhor Rainbow Six de toda a franquia.

TOM CLANCY'S RAINBOW SIX: VEGAS 2


Informações técnicas

Publicado por: Ubisoft
Desenvolvido por: Ubisoft Montreal
Gênero: Tactical-Shooter
Plataforma: Playstation 3, Xbox 360 e PC
Data de lançamento: 18 de março de 2008
Faixa etária: Mature

Este é o mais recente Rainbow Six lançado até então. Uma sequência direta do jogo anterior, Vegas 2 , desenvolvido pela mesma Ubisoft Montreal, foi lançado em março de 2008 para Playstation 3 e Xbox 360, e um mês depois para PC.
A história do jogo se passa em partes antes dos acontecimentos de Vegas, e em parte após o jogo anterior. O jogador agora pode customizar o protagonista do jogo, definido suas características físicas. Em razão disso, Logan Keller não é mais o protagonista. Houve muitas mudanças na jogabilidade, com novas opções de ações e novos comandos para interagirmos com nossos companheiros de equipe. Agora, um recém-incluído modo de ganhar experiência nos permite receber novos equipamentos, armas e acessórios conforme prosseguimos. Podemos usar esse equipamento no modo single-player, no cooperativo multiplayer ou no multiplayer online, independentemente. O jogo mantém a mesma premissa do anterior, com enfoque na ação e na possibilidade de tomada de diferentes estratégias nas fases não-lineares. As novas habilidades e inteligência refinada vem a calhar, mas houve menos inovações nesse game do que no anterior.
Vegas 2 recebeu críticas inferiores às do anterior, mas ainda assim muito boas, e longe de serem negativas. A versão do Xbox 360 possui média de 82/100 pelo Metacritic, a versão para Playstation 3 teve média 81/100 e a versão para PC teve média 78/100. As vendas foram ainda maiores do que as do jogo anterior. Vegas 2 foi um grande sucesso de vendas, vendendo mais de 2,31 milhões de cópia para Xbox 360 e 1,22 milhão de cópias para Playstation 3, totalizando mais de 3,5 milhões de cópias vendidas. O maior sucesso de vendas na história da franquia.

A Ubisoft não revelou ao mundo ainda uma possibilidade concreta de estar em produção um novo Rainbow Six. Houve um boato de que estaria sendo produzido Rainbow Six: Vegas 3, mas o boato foi desmentido e não há notícias concretas de que realmente estejam se engajando nisso. Mas já se faz três anos que não vemos um novo Rainbow Six, o que demonstra certo mistério sobre o andamento da franquia. Com tantas surpresas sendo reveladas todos os dias, não seria demais se a Ubisoft de repente fizesse um pronunciamento avisando sobre um novo game. Enquanto isso, os fãs aguardam ansiosos por mais notícias.

E aí, curtiu a nossa retrospectiva especial da série Rainbow Six? O que você acha dessa série? Comente, e deixe-nos saber o que pensa sobre essa saga baseada no romance de Tom Clancy!

6 comentários:

  1. Eu realmente curto muito a série Rainbow Six. Me lembro do grande Rainbow Six 1 para PlayStation no qual você mesmo me apresentou e eu adorei ...

    Também me lembro do Rainbow Six: Rogue Spear, no qual eu tinha pra Dreamcast e nos divertíamos bastante na época ...

    Definitivamente Rainbow Six é uma franquia que merece ir além de um "Vegas" ...

    Merece uma atenção especial assim como foi com Splinter Cell: Conviction, do mesmo autor.

    Uma série tão bacana como essa não pode estar tão afastada assim dos melhores games dessa geração, não pode ser lembrada apenas como "mais um game do Tom Clancy".

    A Unbisoft prometeu surpresas para as franquias de Tom Clancy na E3, e definitivamente não me espantaria se as coisas não se resumissem apenas à Ghost Recon: Future Soldier ...

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  2. Ooopa. É verdade mesmo, Splinter Cell foi o queridinho da Ubisoft por um tempo, e recebeu atenção especial, com direito a trilogias, remakes e muitas atualizações, tal... Conviction é uma tentativa de se trazer novos fãs para a franquia. E eles querem fazer algo semelhante com Ghost Recon 3. Por que também não tentar fazer a mesma coisa com Rainbow Six 4?

    Seria muito bom, uma reestruturação do jogo, como foi Vegas, só que ainda maior e melhor. A série está se tornando bem um FPS, mais do que Tactical Shooter, mas fazer o quê, é o gosto da galera: a maioria prefere esse estilo, então será provavelmente assim que será o próximo game da franquia Rainbow. Não interessa, quero que venha logo!

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  3. show de bola a seria gostaria de ter todos aqui no meu pc , onde compro a serie inteira

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  4. Que jogos! Rogue Spear e Raven Shield são meus preferidos (junto com o clássico Ghost Recon).

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  5. alguém sabe o nome da musica de encerramento dos créditos de rainbow six lockdown não acho em lugar nenhum.

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