quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Resident Evil - Análise


Esta é a análise de Resident Evil, lançado pela Capcom em 1996 para o Playstation.


Introdução

Resident Evil é um dos maiores ícones da história dos games. Trata-se de um dos maiores clássicos do Playstation. Lançado em 1996, logo se tornou um fenômeno por apresentar uma proposta nunca antes vista. Resident Evil é um Survival-Horror. Apesar de não ser o primeiro game do gênero - que foi precedido por vários outros jogos, incluindo Alone In the Dark, produzido em 1992 pela Infogrames -, Resident Evil foi um dos precursores por firmar e popularizar o gênero, além de definir o nome do gênero. Sendo um dos maiores divulgadores de um gênero que se tornou muitíssimo popular, Resident Evil iniciou um legado e viria a ser muitíssimo copiado por muitos e muitos anos.

RESIDENT EVIL


Informações técnicas

Publicado por: Capcom
Desenvolvido por: Capcom
Gênero: Survival-horror
Diretor: Shinji Mikami 
Plataforma: Playstation, Sega Saturn e PC
Data de lançamento: 30 de março de 1996
Faixa etária: Mature

Sobre a história (contém spoilers)

A história do jogo é uma história bem clima filmes B, então prepare-se para cenas de terror trash.

Tudo começa em um bela dia do mês de julho de 1998, na cidade fictícia de Raccoon City. Pessoas são encontradas brutalmente assassinadas com marcas de dentadas nas montanhas nos arredores da cidade. Suspeitando se tratar de um caso misterioso de animais selvagens, a polícia resolve enviar um grupo de força tática altamente treinado que só existe nessa cidade, chamado S.T.A.R.S.. A sigla significa Special Tactics and Rescue Service (Serviço de Resgate e Táticas Especiais). O grupo Bravo, composto por cinco agentes, chega ao local e misteriosamente deixa de dar resposta. Aí, um segundo grupo, chamado Alpha, formado pelos outros cinco agentes do batalhão, é enviado para ver o que aconteceu. Eles bolaram um plano fantástico: investigar um local ermo, à noite, em um busca de criaturas mortais e carnívoras, armados apenas com uma pistola cada um. É isso aí: eles não levaram nenhum equipamento de busca, como cordas ou qualquer coisa assim. Nem mesmo lanterna eles levaram. Eles descem do helicóptero e investigam a densa floresta a pé mesmo, com a cara e a coragem.
Um dos integrantes do grupo vê um corpo desconhecido e morre em seguida, atacado por cachorros selvagens. O piloto do helicóptero, que não é bobo nem nada, dá no pé sozinho, deixando os seus companheiros para trás para encararem a morte de frente. Sem outra saída, o resto do grupo corre pela montanha, até que avista uma mansão que, por sorte, ficava a poucos metros de onde eles desceram.
E é aí que a história do jogo começa propriamente falando. O jogador pode escolher entre dois dos quatro sobreviventes do grupo Alpha Team. Um deles é a bela Jill Valentine.


Jill é a única policial do esquadrão que usa quepe e ombreiras. Apesar de ser jovem e muito bonita, ela não faz o tipo sexy, e sabe se proteger muito bem. É capaz de usar armas de fogo de grosso calibre e não se assusta perante situações de perigo extremo. Ela é uma perito em arrombamentos de fechaduras, o que vem bem a calhar no decorrer da aventura. Também sabe tocar piano.
O outro integrante que podemos escolher é Chris Redfield.


Chris é o único fumante do esquadrão. Um rapaz forte e decidido, também sabe manejar armas muito bem, e é bem resistente fisicamente, mas não possui nenhuma habilidade especial. Ele possui uma irmã que mora na cidade, chamada Claire.
A história dos dois é totalmente distinta. Se o jogador escolher jogar com a Jill, o Chris é dado como desaparecido, e a missão é encontrá-lo. Se escolher o Chris, será a Jill que desapareceu e nós temos de encontrá-la. Vamos agora falar sobre os outros personagens:



Este é Barry Burton, um ruivo que adora manipular seu revólver pessoal (que é muito maior e mais potente do que os demais) e arrombar portas na base do chute. Ele é o maior protetor de Jill Valentine, estando sempre por perto para protegê-la do perigo. Não se sabe se ele sente uma atração física por ela ou não, mas pelo menos ele é bem cavalheiro com ela. Barry possui duas filhas pequenas.


Já o loiro aqui é Albert Wesker, o capitão do grupo. Ele é conhecido por ser o único que consegue usar um óculos escuros a qualquer hora do dia, até mesmo em plena noite, além de ser o único do grupo com um headset, apesar de não funcionar e não servir para nada. Wesker é rude e fanfarrão, sempre mandando os outros membros do grupo fazerem as coisas enquanto ele fica de boa sem fazer nada. Mas ele é forte e rápido, e tem boa mira, sendo bem eficiente em batalha.


E, para finalizar, a segunda mulher do esquadrão, Rebecca Chambers. Ela é uma meiga novata, e muito nova para pertencer a um esquadrão de elite. Rebecca já apela um pouco mais para o lado sexy, com o seu jeitinho meigo e sua voz doce. Ela não é lá muito útil nesse game, sendo uma negação em combates, mas, por outro lado, ela possui uma habilidade muito boa como curadora. Ela é capaz de misturar ervas e atacar intrusos com spray de cura. Ela não está no grupo Alpha, e sim no Bravo, e faz uma aparição meio tosca nesse jogo. Pelo menos ela sabe tocar piano (um pouco), o que, misteriosamente, vem a ser útil.

Vamos voltar à história. Bem, agora que os agentes comprovaram e testemunharam a presença de monstros  carnívoros na floresta, eles pensam em procurar sobreviventes dentro da mansão e chamar ajuda. Resta a dúvida de saber por quem eles seriam resgatados, uma vez que eles eram os últimos membros da força de resgate na cidade. O grupo se separa e começa a investigar a mansão isoladamente, descobrindo que, além de cachorros selvagens, há também uma variedade bem interessante de animais mutantes dentro da casa. Tem seres humanos transformados, plantas gigantes, sapos bípedes com unhas afiadas, tubarões, cobras venenosas, enfim, tem para todos os gostos.
Até que, com uma mistura de sorte e de falta do que fazer, o grupo encontra uma passagem secreta que leva ao subterrâneo da mansão. O subterrâneo é nada mais do que um laboratório secreto de pesquisas genéticas, cuja intenção é fabricar esses monstros que rodeiam a mansão. Não obstante, eles descobrem também que Albert Wesker, o capitão do grupo, era um traidor o tempo todo. Secretamente, ele tinha duas profissões: aos finais de semana, ele era um geneticista eficaz dentro de uma empresa chamada Umbrella Corporation, uma empresa do ramo de cosméticos.


Depois que os personagens principais do jogo tiveram o trabalho de terem que descobrir tudo sozinhos, aí o Wesker aparece e rende o personagem. Ele conta seu plano, afirmando que sabia da existência de um vírus  que transforma os seres vivos em monstros. Ele não diz qual é o propósito do vírus, mas tudo leva a crer que eles pretendem vendê-lo a terroristas ou simplesmente estocá-lo em um armazém e ver no quê que dá. Albert até mesmo ajudou a desenvolver o vírus, o que mostra que ele possui conhecimentos de química e de genética também.
Barry Burton se revela como traidor também, mas apenas porque seus filhos foram sequestrados por Wesker. Barry tem sido forçado a auxiliar Wesker em seu plano. Ah, e o outro personagem principal, que foi dado como desaparecido, na verdade é apenas um prisioneiro que foi capturado não se sabe como.
Para a felicidade do personagem, Wesker acaba mortalmente ferido e é deixado para trás, bem a tempo de  perceberem que a base pretende se auto-explodir. Milagrosamente, nesse momento, o rádio volta a funcionar, e o piloto que os abandonou para morrerem, ao perceber que eles estão vivos, diz que se arrependeu e volta para buscá-los. Muito gentil da parte dele. Eles conseguem fugir da mansão, que então explode mandando tudo para os ares.

E assim termina esta emocionante aventura. Espero que tenham gostado!

Sobre o jogo

Resident Evil é um jogo do gênero Survival-Horror. Sabe o que isso significa? Isso significa que você controla um personagem em total desvantagem em relação ao terreno no qual se encontra, geralmente desfavorecido de armas e munição, e tendo de lutar por sua própria sobrevivência contra um ambiente hostil repleto de inimigos. Parece legal, né?
Pois o jogo é assim mesmo. Sendo um Survival-Horror, a intenção do personagem é sobreviver. Enquanto exploramos os cenários à caça de itens, encontraremos muitos monstros, e temos de derrotá-los usando as armas que encontrarmos. Para a sorte dos jogadores, pode-se encontrar pela mansão todo tipo de arma e munição. Temos de explorar bem todos os cantos, para não deixarmos passar nenhum item escondido nos móveis. Às vezes, temos até de empurrar móveis e resolver quebra-cabeças para encontrar os itens mais valiosos.
Falando em itens, vamos falar agora sobre uma maldição dos jogos desse gênero: o inventário limitado. Os personagens do game possuem inventário limitado, e, por causa disso, temos de tomar muito cuidado com o que selecionamos levar conosco. Afinal, no mesmo inventário - que comporta de seis a oito itens - temos de levar armas, munição, itens de cura, chaves e itens especiais para a resolução de quebra-cabeças. Tudo no mesmo lugar. É claro que não dá para levar tudo, e, por isso, temos de fazer uso dos famosos baús de itens. Ao encontrarmos um baú, podemos abri-lo e colocar o que não queremos nele. As coisas que você guarda em um baú misteriosamente se teleportam para todos os outros baús presentes na casa. Cabe ao jogador saber escolher bem os itens que leva com ele, além de ter a paciência necessária para ir e voltar ao baú dezenas de vezes, só para pegarmos de volta um item que achávamos que não íamos precisar, ou para abrirmos espaço para coletar um item que acabamos de encontrar. Muito chato isso.
Agora, vamos falar sobre o combate. A ação no jogo não é constante, e nem frenética, como nos games de ação, e exigem mais nervos e auto-controle do que reflexos apurados. Mesmo assim, o jogador tem de ser rápido para não morrer nas garras dos inimigos mais ferozes. Além de saber usar as armas, temos de saber guardar munição. Afinal, a munição das armas mais poderosas é escassa, portanto, não devemos desperdiçá-las nos inimigos mais fracos, correndo o risco de ficar sem elas contra os chefes e inimigos mais fortes. Sendo assim, economizar munição é uma constante no game.
Ao sermos machucados, temos de nos curar. Para nos curar, temos de encontrar os itens de cura. Há sprays de cura e também ervas medicinais, que permitem aos policiais se curarem de feridas. Essas ervas são facilmente encontradas no decorrer dos cenários e podem ser combinados para terem seu poder amplificado e para economizarem espaço no inventário. Elas aparecem aos montes, e, realmente, salvam vidas.
O jogo oferece diferenças de acordo com o personagem escolhido. Cada um possui habilidades únicas. Apesar de Jill Valentine não possuir nenhum bolso à vista, ela possui mais espaço no inventário do que o Chris, que possui um colete repleto de bolsos. Ela recebe muita ajuda de outros personagens, tem acesso às armas mais poderosas do jogo e pode destrancar portas. Já Chris tem de procurar por chaves para destrancar as portas e gavetas que Jill não precisa, possui menos espaço no inventário e tem menos armas.
Além disso, a escolha entre um jogador ou outro interfere na história também. Isso altera  os acontecimentos no decorrer do jogo, a ordem de alguns fatos e os personagens que encontramos pelo caminho, de modo que, para entendermos bem a história do jogo e conhecer a fundo alguns detalhes, temos de fechar com os dois personagens.
Aliás, a história do game não é contada apenas através de animações e diálogos. Boa parte do que está acontecendo só pode ser explicado através de textos que encontramos pelo cenário. São diários, anotações, relatórios, bilhetes, avisos, enfim, um monte de documentos que revelam trechos interessantes sobre os moradores da mansão e sobre fatos ocorridos antes de tudo virar um caos. O jogador encontra diversos documentos como esse espalhados a esmo no decorrer da aventura. Alguns deles são úteis, como os mapas e os documentos que revelam senhas e segredos para a resolução dos quebra-cabeças. Já outros são só fatos, mas mesmo assim interessantes de se ler. Todos eles ficam armazenados em um arquivo, de modo que poderá voltar a lê-los quando quiser.
Resident Evil possui múltiplos finais, que dependem das escolhas feitas pelo jogador. Há alguns momentos críticos, em que temos de tomar decisões. Esses momentos podem ser decisivos para a vida de algum personagem, ou influenciar os acontecimentos a seguir. Por isso, se quiser ver os vários finais, terá de jogar o jogo várias vezes, só para saber o que aconteceria caso escolhêssemos uma outra alternativa, ou coisas do tipo. Afinal, são três finais diferentes para cada personagem, e vale a pena conferir cada um deles. Sem contar com os extras, como a possibilidade de poder jogar usando uma Rocket Launcher desde o começo, por exemplo.

Minha análise do jogo

Gráficos
Resident Evil apresenta gráficos bons, baseados em cenários pré-renderizados baseados em fotos computadorizadas, mas com personagens poligonizados, criando uma combinação interessante que viria a ser muito copiada até a próxima geração. Isso permite um realismo interessante por parte dos cenários, ricos em detalhes e efeitos de sombra, enquanto os personagens e inimigos também mantêm seu realismo de movimentação e detalhismo à parte. O efeito é incrível, e não tem como não sentir o medo e o terror quando os ângulos de câmera selecionados nos permitem ver o que tem atrás de uma corredor apenas quando já estamos virando o corredor.
● Nota pessoal: 5/5 (Empenho Máximo)

Som
As músicas exploram muito bem o medo inconsciente do ser humano. São músicas distorcidas, perturbadoras, que mantém a tensão sempre em alta. Além disso, os sons do ambiente contribuem e muito com o realismo passado em cena. Os sons de passos do personagem, o qual varia quando ele anda sobre metal, sobre madeira, sobre carpete ou mesmo sobre o concreto, ajuda a nos situar e nos sentir na pele do personagem. Os rugidos, gritos e gemidos dos monstros estão bem fiéis. Boa parte dos sustos virá primeiramente do som: som de portas quebrando, de vidros estilhaçando ou de grades arrebentando. Bom trabalho por parte da Capcom.
● Nota pessoal: 5/5 (Empenho Máximo)

Jogabilidade
A jogabilidade de Resident Evil não é simples, mas é intuitiva. Percebe-se o empenho da equipe de produção em fazer uma jogabilidade realista e interativa com o cenário. O único problema é que um iniciante levará algum tempo para se acostumar com os comandos, principalmente o da movimentação. Levando em consideração que não há nenhum tipo de indicação de como proceder com os esquemas de movimentação, de tiro e tal, nenhum tutorial ou qualquer coisa do tipo, fica difícil começar a pegar o jeito da coisa. Desviar de monstros mais rápidos e atirar em múltiplos alvos será uma tarefa que exigirá certo treino por parte do jogador, e pode frustrar bastante no início. Sem contar que a necessidade de se ter que ficar voltando a todo momento para os baús de itens, para deixar ou pegar alguma coisa, irrita. A Capcom podia ter mandado melhor nessa, e, por isso, o empenho não foi perfeito. Empenho considerável, no entanto.
● Nota pessoal: 3/5 (Empenho Considerável)

Diversão
O jogo é bem variado. A ação dá lugar a alguns quebra-cabeças, então entra em cena mais monstros, e mais ação. O clima de suspense é algo sempre presente, e não deixa jamais o jogador com folga. Bem quando ele pensa que nada de pior pode acontecer, é justamente quando o inesperado acontece. A história do jogo, narrada como um excelente filme B, também mantém o jogador sempre atento, e esse é um dos fatores mais divertidos do jogo. Uma experiência memorável para qualquer gamer. A única coisa que atrapalha a diversão e diminui um pouco do foco do jogo é Eles poderiam ter melhorado esse quesito. Então, diria que o empenho da Capcom foi máximo com a diversão.
● Nota pessoal: 5/5 (Empenho Máximo)

Longevidade
Resident Evil não é um jogo muito longo, o que se compensa com as várias partes de decisão, em que tomamos conta realmente da trama, podendo selecionar fatos que acontecerão no futuro e decidindo a vida ou a morte de um personagem. Isso nos traz nada menos do que 3 finais diferentes para cada personagem, somando, como são dois personagens, um total de seis finais, todos gravados com vídeos usando atores reais. Isso  faz com que o jogador jogue repetidas vezes, só para ver os finais. O jogo também possui alguns extras, como um traje secreto para cada personagem, e uma arma secreta que podemos revelar se fecharmos o jogo com eficiência máxima. É muito mais do que os jogos da época estavam oferecendo. Por isso, podemos dizer que a Capcom mandou bem nessa.
● Nota pessoal: 5/5 (Empenho Excelente)

Inovação
Resident Evil  apostou no gênero Survival-Horror, aproveitando a onda de filmes do gênero se espalhando pelo mundo e trouxe todo o clima dos cinemas para um videogame. Cada detalhe foi bem pensado, de modo a transformar a sua casa em um cinema e fazer o jogador se sentir realmente um personagem lutando pela sobrevivência. Resident Evil trouxe o gênero a um nível nunca antes visto, e todos os retoques que ele deu nos gráficos, na jogabilidade, no modo de se contar a história, enfim, tudo é novo, tudo é inovador e assustadoramente impecável. Uma aposta que deu muito certo, e deixou um gostinho de quero mais, tanto que virou referência para qualquer produtora de jogos no segmento de terror.
● Nota pessoal: 5/5 (Empenho Máximo)

Soma Final: 28/30 (Excelente)

Em resumo: Os gráficos são excelentes. Os controles são estruturados de modo a termos uma boa liberdade para controlar o personagem e interagir com o cenário. O clima é de suspense do começo ao fim, com músicas orquestradas de muita qualidade. As cenas mais impressionantes são quando monstros aparecem de surpresa, seja pela janela ou de dentro de guarda-roupas, e quando encontramos outras pessoas mortas cruelmente pelos corredores. Além disso, os vários finais incentivam a fechar o jogo repetidas vezes. Um jogo que deve ser adquirido, por qualquer amante do gênero Survival-Horror.


Análises profissionais

A média pela Metacritic para Resident Evil é 91/100.

Detonado em vídeo

O detonado em vídeo a seguir está está completo e em excelente qualidade. Ele foi muito bem comprimido em um único vídeo, e foi jogado com Chris Redfield. Confira:



E aí, o que achou desta análise? Curtiu? Deixe-me seu comentário, ou entre em contato comigo pelo e-mail: adm_melhorfinal@hotmail.com ou pelo twitter: @AdmMelhorFinal.
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