segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Spyro the Dragon - Análise

Esta é a análise de Spyro the Dragon, lançado pela Sony Computer Entertainment em 1998 para o Playstation.

File:Spyro the Dragon.jpg

Introdução

Em 1998, o Playstation já estava em uma de suas melhores fases. Com excelentes títulos dentro de praticamente todos os gêneros, o console ia muito bem. A Sony já havia se afirmado em alguns games próprios, e consolidado a marca juntamente com um mascote criado por ela mesma: Crash Bandicoot. Porém, em 1998, o marsupial Crash se viu frente a frente com um concorrente de peso: um outro Platformer criado também pela Sony, com um personagem tão carismático quanto, e disposto a desbancar o seu posto de queridinho do console: Spyro. E não é que esse dragãozinho roxo e marrento conseguiu um tremendo espaço no console? Vamos conferir juntos o game que deu início a tudo isso.

SPYRO THE DRAGON


Informações técnicas

Publicado por: Sony Computer Entertainment
Desenvolvido por: Insomniac Games
Gênero: Platformer
Plataforma: Playstation
Data de lançamento: 10 de setembro de 1998
Faixa etária: Everyone

Sobre a história (contém spoilers)

A história do jogo se passa em uma terra encantada habitada por dragões chamada Dragon Realms. Essa terra se resume a dragões, de vários tamanhos, formas e personalidades, algumas fadas, que servem como amigos, libélulas, que servem como companheiros e animais de estimação, além de ovelhas, que servem de alimento e diversão. Há muitos castelos, arquitetura moderna, campos enormes, estátuas e obras de arte, além de muitos, mas muitos tesouros em forma de esmeraldas de diferentes tamanhos, cores e valores. Essa incrível terra mágica sempre chamou a atenção de seres malignos chamados gnorcs. No entanto, sempre houve paz entre os dois povos, uma vez que os gnorcs possuem as suas próprias terras, então ficava cada um no seu devido lugar.
Tudo parecia bem, até que um dos dragões insultou o líder dos gnorcs ao vivo, em uma entrevista pela televisão. Esse dragão se chama Lindar:

Gallery0060.jpg

É claro que o líder dos gnorcs, chamado Gnasty Gnorc, não gostou nada disso. Veja uma imagem dele:

Gg.jpg

Pois bem. Gnasty Gnorc resolveu se vingar dos dragões pelo insulto de Lindar, e imediatamente, usando seu bastão de energia, ele conseguiu transformar todo os dragões de Dragon Realm em estátuas. A poder simplesmente afetou todos os dragões, em todo o mundo, de uma única vez! O único dragão que conseguiu sair ileso é um pequenino dragão roxo, de chifres curtos e brincalhão, que se encontra na fase da adolescência, porém é muito corajoso e marrento. Seu nome é Spyro.

Spyrooriginal.png

Spyro conseguiu escapar do ataque de Gnasty Gnorc por ser pequeno demais para ser afetado por magia tão poderosa. Então, cabe a Spyro conseguir libertar os seus amigos dragões de tão poderoso feitiço. Mas é claro que ele não fará isso sozinho. Spyro pode sempre contar com a ajuda de uma libélula que o acompanha para todos os lugares, chamada Sparx.

Sparx.jpg

Sparx acompanha Spyro em sua aventuras, e o auxilia fornecendo proteção e pegando itens.
A história a partir de então segue o modo mais previsível possível. Spyro e Sparx viajam pelos mais diferentes mundos, enfrentando todos os gnorcs e monstros que aparecem, resgatando os dragões e reavendo todo o tesouro que os gnorcs roubaram. Spyro vai viajando de mundo em mundo usando os diversos balonistas, até que ele se encontra frente a frente com o Gnasty Gnorc. Após derrotá-lo, Spyro se torna uma sub-celebridade da mídia, ficando famoso em todo o Dragon Realm pelos seus feitos heroicos. E assim acaba o jogo acaba.

Sobre o jogo

Spyro the Dragon é um Platformer, e, como tal, o jogo se baseia na exploração de cenários e na passagem por fases repletas de itens, buracos, inimigos e locais secretos. Eu sei, tem vários Platformers disponíveis por aí. Mas Spyro é especial, ele pertence ao estilo mais recente e mais completo de Platformer, o que usa todas as vantagens de ser 3D.
Isso quer dizer que o jogo não está condicionado apenas a mostrar um ponto de vista da câmera, como outros Platformers 3D anteriores, a exemplo de Crash Bandicoot. A câmera não fica fixa mostrando um determinado ângulo o tempo todo: você pode regular a câmera a qualquer momento, focando o ângulo que bem quiser. Isso permite a Spyro várias novas possibilidades de exploração dos cenários, que é muito bem-vinda. Claro, Spyro não foi o primeiro a fazer isso (o primeiro foi Super Mario 64, para Nintendo 64), nem mesmo no console Playstation, mas é um dos que mais sabem utilizar essa vantagem a seu favor.
As fases são enormes, e muitas delas são repletas de andares diferentes. Todas elas possuem vários e vários itens, entre tesouros, dragões e ovos, de modo que o jogador tem de explorar muito bem os cenários para poder encontrar tudo, e muitas vezes tem de pensar em como ele vai conseguir chegar até determinado ponto. Como o jogo possui um modo em primeira pessoa, é possível parar e observar atentamente os locais aonde queremos chegar. Como Spyro é um dragão alado, e capaz de voar (em fases normais ele apenas plana, mas tudo bem), as fases geralmente fazem com que o jogador suba ao lugar mais alto, de modo a poder voar a alguns locais até então inalcançáveis. Isso só mostra a grandeza e complexidade de alguns cenários, que podem exigir realmente vários minutos (e até horas) para que o jogador consiga encontrar as áreas secretas mais difíceis.
E é claro que não vai ser assim tão simples explorar os cenários. Spyro terá de enfrentar vários inimigos em cada fase. Por ser um dragão, Spyro leva vantagens sobre seus inimigos, afinal, ele é capaz de dar chifradas em seus oponentes, e, como se não fosse o bastante, cuspir fogo! Ambos os ataques são rápidos e precisos, e infinitos. Não há uma barra de ataque especial, ou qualquer coisa do tipo. O que vai fazer escolher entre um ataque e outro é a própria natureza do oponente. Inimigos grandes geralmente são imunes a cabeçadas, enquanto inimigos que possuem uma proteção isotérmica são imunes a ataques de fogo. Quanto mais se avança no jogo, mais fortes e inteligentes se tornam os oponentes, exigindo novas técnicas. Às vezes, o inimigo parece imune a todos os nossos ataques, e o segredo é lançar fogo nas costas dele. Outras vezes, temos apenas de dar cabeçadas seguidamente, até empurrá-lo em um buraco. Basta observar os inimigos e identificar suas fraquezas.
A limitação da jogabilidade é apenas aparente: Spyro possui muitos recursos. Além de saltar, planar, cuspir fogo e dar cabeçadas, ele corre, rola para os lados e possui mais alguns movimentos interessantes. Em alguma fases, poderemos fazer coisas a mais, como adquirir hiper-velocidades para saltar grandes distância, voar indefinidamente e até mesmo adquirir o poder de cuspir um fogo mais potente (capaz de penetrar na proteção isotérmica dos inimigos). Tudo de forma a permitir que o jogador não se sinta cansado de realizar sempre os mesmos movimentos.
O medidor de vida de Spyro é a libélula Sparx que segue Spyro para tudo quanto é canto. Ao tomar dano, a libélula irá se tornar cada vez menos brilhante, até se tornar opaca e sumir. Quando ela sumir, saiba que basta mais um golpe para que Spyro morra. Cair na água, na lava ou em outros ambientes nocivos também tira dano, mas geralmente é possível voltar para terra firme antes de morrer. Porém, se cair em um buraco, irá morrer instantaneamente. Há um limite de vidas, e, se esse limite acabar, é Game Over, então tome cuidado. O jogador restabelece a vida de Spyro assassinando pequenos animais dóceis que habitam cada fase. Os animais variam de acordo com o ambiente: nos campos, são ovelhas, no deserto, são lagartos, e assim por diante. Esses animais são limitados, mas não são escassos, com exceção de fases especiais de chefes de fase. Matando esses animais, Sparx se alimenta, voltando ao normal. Também é possível encontrar vidas extras escondidas em algumas fases.
A câmera é flexível e totalmente controlável. Diferente de outros jogos do gênero Platformer, desta vez é possível girar a câmera indo de encontro com para onde estamos indo, ou mesmo apenas para dar uma olhada em nossa volta, como em Super Mario 64. Trata-se de uma excelente adição para o gênero, afinal, em fases enormes e repletos de caminhos, ela é essencial para explorar melhor. Além de poder girar a câmera, o jogador ainda pode usar uma visão em primeira pessoa para observar com maiores detalhes tudo o que está em sua volta, podendo localizar itens e caminhos alternativos, por exemplo.
O objetivo de Spyro é muito simples. Pegar o máximo possível de itens que puder em cada uma das fases. Em cada fase, haverá pedras preciosas, estátuas de dragões para libertar, e, em alguns casos, vidas extras e ovos de dragão para resgatar. A qualquer momento, você pode checar o inventário de cada fase para saber quantos itens adquiriu e quantos ainda pode encontrar. Geralmente, 90% dos itens estão bem fáceis de ser achados, ficando contidos em baús pela fase, porém alguns ficam bem escondidos, atrás de objetos, em cantos ou em salas de difícil acesso. Também encontrará baús que necessitam de uma chave especial para abrir (e terá, portanto, de localizar a chave primeiro), além de baús que são resistentes a golpes e só podem ser abertos com poderes especiais ou itens espalhados pela fase, como rojões.
E não pense que todas as fases serão iguais! Em cada mundo, há uma fase extra, uma espécie de fase bônus, onde não há inimigos e Spyro é capaz de voar indefinidamente, e não mais apenas planar. Nessas fases, Spyro tem um tempo limitado para percorrer toda a extensão da fase, coletando o máximo de itens que puder, quebrando objetos e passando por arcos. Algo um pouco semelhante a Pilot Wings, para se ter uma ideia. Essas fases bônus são bem interessantes e serve para distrair o jogador e não deixar o game muito repetitivo.
Além disso, cada mundo possui ainda uma fase de chefe. A fase de chefe é uma fase comum como qualquer outra, podendo se pegar itens escondidos e tudo o mais, com a diferença de que, ao final, terá de enfrentar um chefe de fase. O chefe é quase como um inimigo normal, só que com mais vida e com maior variedade de golpes. Mesmo assim, eles não são lá tão perigosos.
Encontrar os itens mais secretos de cada fase não são realmente necessários. Para transitar entre um mundo e outro, Spyro precisa convencer baloneiros a lhe fornecer suporte. Cada baloneiro pede uma determinada quantidade de itens para poder realizar a travessia: a quantidade pode ser de diamantes, de dragões ou até mesmo de ovos. Cada baloneiro possui sua exigência, sendo assim, temos de cumprir com elas. Cabe ao jogador localizar esses itens. Não é preciso pegar tudo de todas as fases, no entanto. Na verdade, dependendo de seu progresso, poderá até mesmo "ignorar" algumas fases inteiras e ainda assim conseguir passar para o mundo seguinte.
Porém, o jogo reserva uma surpresa especial. Caso o jogador consiga completar 100% do jogo, ele terá acesso a uma fase extra e a um final secreto. Portanto, trate de vasculhar muito bem as fases atrás dos itens secretos e das salas escondidas, pois valerá a pena!

Minha análise do jogo

Gráficos
Sempre se pode contar com a própria Sony para fornecer uma referência do poderio gráfico do Playstation. Spyro the Dragon mostra realmente a potência do qual o console da Sony é capaz, em seu quarto ano de vida. O game se encontra muito acima do que podemos encontrar em outros games lançados no mesmo período, e por isso ele merece um destaque especial. O design dos personagens do jogo, idealizado por Charles Zembillas, são muito interessantes, e a animação deles é cômica e muitíssimo bem feita. Os personagens, não só Spyro quanto os próprios inimigos, possuem uma movimentação fluida e uma variedade de expressões que encanta o jogador. Para completar, os cenários são variados e muito vastos. O game não apresenta vídeos em CG ou algo do tipo: tudo é apresentado com a própria engine do jogo, o que é muito bom. Não há defeitos gráficos visíveis, de modo que não há nada, mas nada mesmo, que eu possa reclamar em relação aos gráficos. Empenho máximo por parte da Insomniac Games.
● Nota pessoal: 5/5 (Empenho Máximo)

Som
Spyro the Dragon possui composições de Stewart Copeland, ex-The Police, e, diga-se de passagem, um dos maiores bateristas de todos os tempos. Ele fez um excelente trabalho, e realmente as várias músicas que tocam no jogo foram muito bem selecionadas e compostas, sendo variadas e interagindo de forma excelente com os cenários no qual estão envolvidas. Cada área possui uma música que se encaixa perfeitamente, e isso é sempre muito gratificante de se ver. Fora isso, o jogo é inteiramente dublado. Todas as dublagens foram muito bem produzidas, com destaque para Carlos Alazraqui, o mesmo que dubla Crash Bandicoot. Ele realizou um trabalho muito bom, aliás, todos realizaram, com seus sotaques e seus estilos diferentes, dando muita vida aos diferentes personagens, sempre com toques de humor. Perfeita seleção, o empenho da Insomniac Games com o desempenho sonoro foi máximo.
● Nota pessoal: 5/5 (Empenho Máximo)

Jogabilidade
Spyro the Dragon possui uma jogabilidade bem simplista. Os botões de movimentos são poucos, e realmente não oferecem muita variação. Porém, o jogo não permite que o jogo fique cansativo, por causa disso. A movimentação de Spyro é rápida e intuitiva, e qualquer um é capaz de pegar o controle e sair jogando. Porém, os inimigos e as fases do jogo irão exigir muito raciocínio por parte do jogador, como quando o jogador tem de observar cautelosamente o cenário para decidir como chegar em um determinado ponto, ou quando ele precisa calcular os seus movimentos para realizar um super-pulo, por exemplo. A jogabilidade realmente se mantém sempre intuitiva e sempre presente de forma excelente para o jogador. Até mesmo o controle da câmera e a possibilidade de se enxergar em primeira pessoa ajuda a tornar tudo mais imersivo e mais interessante. Mas nem tudo são flores. O sistema de câmera do jogo, que fica estagnado até que o jogador altera manualmente, atrapalha às vezes. Quando temos de realizar curvas bruscas, ou planara grandes distâncias, não é incomum acabar errando o salto por causa da câmera que não trabalhou como deveria. A Insomniac Games poderia ter melhorado isso, para ser perfeito. Não é nada que chegue a atrapalhar de forma consistente, mas de qualquer forma não posso dar a nota máxima por causa disso. O empenho, portanto, com excelente com a jogabilidade.
● Nota pessoal: 4/5 (Empenho Excelente)

Longevidade
Spyro the Dragon possui um total de 35 fases. Algumas são curtas, outras enormes. Um jogador que queira  apenas passar pelo game levará cerca de 15 minutos para passar cada uma das fases, o que fornece ao jogo quase 9 horas de gameplay. Só isso já se trata de uma quantia relevante, mas vale lembrar que as fases são enormes e repletas de extras e itens escondidos. Caso o jogador queira fazer 100%, ele passará em média de 30 minutos em cada fase. Portanto, o jogo possui 18 horas de gameplay, pelo menos, para o jogador mais dedicado! Isso é bastante coisa para um Platformer. O jogo ainda aguarda um final alternativo e fases bônus para o jogador que realmente se dedicar a fazer tudo o que é possível, ou seja, vale a pena realmente destrinchar cada fase. Trata-se de um belo incentivo à longevidade, fazendo com que o jogador passe algumas semanas jogando o game até conseguir fazer tudo o que ele tem direito. Trata-se de muito mais empenho do que a média que podemos encontrar em outros Platformers da mesma época. O empenho da Insomniac Games com a longevidade foi máximo.
● Nota pessoal: 5/5 (Empenho Máximo)

Inovação
Spyro the Dragon apresenta uma nova proposta aos Platformers. Seu formato de fases separados por mundos já é mais que conhecido, mas vale lembrar que seu estilo Platformer 3D, com controle sobre a câmera e movimentação livre com total exploração do cenário já é algo inspirado no clássico Super Mario 64. Trata-se de um dos primeiros games da plataforma 32 bits a oferecer esse tipo de imersão dentro de um Platformer. Vale lembrar que os outros Platformers ou eram em 2D ou não ofereciam suporte a câmera, como o Crash Bandicoot. Veja bem: não foi o primeiro! Jersey Devil, por exemplo, já apresentava esse elemento. Mas Spyro foi o primeiro deles a realmente se destacar e conseguir fazer escola com essa incrementação. Por esse motivo, ele merece seu destaque também na inovação, uma vez que abriu portas para que outras franquias fizessem a mesma coisa dali em diante. O empenho da Insomniac Games com a inovação foi excelente.
● Nota pessoal: 4/5 (Empenho Excelente)

Diversão
Spyro the Dragon é um dos mais divertidos Platformers do Playstation, e consegue destaque como um dos jogos mais divertidos de 1998. O jogo é incrivelmente simples de se pegar as manhas, mas consegue ir se diversificando, jamais ficando na mesmice, além de conseguir a proeza de manter uma curva de dificuldade quase perfeita. O jogo nunca está fácil demais e nem difícil demais: quanto mais o jogo exige de você, mais o jogo facilita para você. E engana-se quem pensa que o jogo é focado no público infantil: há muitas partes complexas, e não serão todos que conseguirão resolver alguns puzzles e localizar algumas áreas mais escondidas. Trata-se de um jogo para todas as idades, com uma dificuldade muito bem regulada e uma variedade boa o bastante para manter o jogador sempre atento do começo ao fim. Sem contar que o clima de aventura do jogo e as fases bônus fora-do-padrão e muito divertidas ajudam a manter o jogador sempre interessado, e o game como um tudo fica estável, sem ser cansativo. Trata-se de uma boa jogada da Insomniac Games; o empenho foi máximo.
● Nota pessoal: 5/5 (Empenho Máximo)

Soma Final: 28/30 (Excelente)

Em resumo: Spyro the Dragon apresenta, como um todo, uma segunda etapa nos Platformers do Playstation. Após conquistar o mundo com Crash Bandicoot, a Sony consegue acertar em cheio com mais um jogaço no mesmo gênero, alcançando um público ainda maior, em um jogo ainda mais elaborado e com menos defeitos. O jogo apresenta pouquíssimos problemas técnicos, e é um dos games mais apreciados e divertidos do console até hoje. Merece fazer parte da sua coleção particular, sem sombra de dúvida.


Análises profissionais

O Metacritic não possui uma média para Spyro the Dragon.

Detonado em vídeo

Este é o detonado em vídeo o mais completo disponível na internet. Ele mostra como fazer 120% do jogo, ou seja, como conseguir todos os itens, todo o tesouros, dragões e ovos, e como alcançar não só o final normal, como o final secreto e as fases bônus. Tudo de forma rápida e simples. Para melhorar ainda mais, o vídeo está com boa qualidade de som e image, e foi muito bem compactado em um único vídeo. Vale a pena conferir!

Parte única


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