quinta-feira, 31 de março de 2011

Dead Space 2 - Análise

Chegou a hora de fazer a análise de um jogo que eu fechei há pouco tempo: Dead Space 2.


Confira:

DEAD SPACE 2


Informações técnicas

Publicado por: Electronic Arts
Desenvolvido por: Visceral Games
Gênero: Survival-horror
Diretor: Wright Bagwell
Plataforma: Playstation 3, Xbox 360 e PC
Data de lançamento: 25 de janeiro de 2011
Faixa etária: Mature

Introdução

Em 2011, a tão esperada sequência de Dead Space finalmente chegou. Dead Space 2 trouxe tudo o que agradou os fãs do primeiro jogo: muita carnificina, membros rolando pelo chão, sustos dramáticos e uma história no mínimo contundente. Tudo isso está aqui, e tem muito mais! O jogo trouxe um modo multiplayer! E não estamos mais o tempo todo dentro de uma nave! Vamos para a análise de Dead Space 2.

Sobre a história (contém spoilers)

O bom e velho Isaac Clarke está de volta. Após fazer aulas de teatro para poder perder a vergonha e aprimorar suas cordas vocálicas, ele ganhou de presente dos produtores um rosto e uma voz! É isso mesmo, agora podemos ver Isaac sem aquele capacete dele, e também podemos ouvi-lo falar algo que não "Aaaaaaaaahhhhhhhh", sempre que dá um pisão ou leva uma porrada. Isaac possui cabelos grisalhos, olhos verdes, cavanhaque e olheiras profundas. Veja seu rosto:


Rosto enigmático, não? E que olheiras. Não reparem nas manchas de sangue e nem na camisa de força de manicômio.

Isaac só mostrou seu rosto no final do primeiro jogo, mas agora ele faz questão de se mostrar sem medo. A Visceral Games não lhe deu apenas uma voz (finalmente eles contrataram um dublador), como também lhe deram uma personalidade! Tudo bem que é uma personalidade estranha e perturbada, mas pelo menos é uma personalidade!

Antes de contarmos a história desse game, vamos relembrar a história do game anterior. Isaac Clarke foi até a nave Ishimura, atendendo um pedido de ajuda. Chegando lá, ele encontra o local todo revirado, destruído e repleto de monstros. Ele descobre que a namorada dele está morta e que há um artefato, chamado The Marker, que é responsável por deixar todos loucos e transformar pessoas normais em monstros. Mais do que isso, ele descobre que o governo está atrás deste artefato, em um plano maléfico de dominação mundial. Ah, e ele descobre que está começando a ficar demente também, devido aos efeitos do The Marker. Se quiser mais detalhes acerca dos ocorridos no primeiro game, confira a nossa análise de Dead Space.

Bem, Isaac já começa o segundo game com sinais claros de estar perdendo completamente a sua sanidade. Ele já era meio louco no primeiro jogo, mas agora seus sinais de demência estão se tornando cada vez mais claros. Isaac tem alucinações, conversa com pessoas mortas (até mesmo se senta ao lado delas e bate um papo), relembra cenas do passado como se estivesse vivendo-os no presente e também vê o cenário à sua volta de forma ainda mais caótica do que já está.
Então, nada mais correto do que levar Isaac a um manicômio, para que possa se tratar, não é? Pois foi exatamente isso que eles fizeram. Levaram Isaac para uma metrópole chamada Sprawl, localizada no meio do espaço em Titan, uma das luas de Saturno, onde tem um manicômio. Enfiaram uma camisa de força nele e o deixaram lá, em meio a seus devaneios. O problema é que a nave foi infectada com os já conhecidos necromorphs, os aliens que infectam cadáveres e os transformam em monstrengos do primeiro jogo. Franco, o protagonista de Dead Space Ignition, faz uma aparição de 30 segundos, só para libertar Isaac e morrer em sequência.
O resto, você já sabe: temos de sobreviver enquanto buscamos informações. Isaac logo descobre que o The Marker foi reconstruído a mando do governo, e rebatizado de Red Marker, por isso o caos total no local. Mais uma vez, temos de encontrá-lo e destruí-lo. Além de destruir o Red Marker e depois conseguir escapar do local, levando o máximo de sobreviventes que ele conseguir. O problema é que os sobreviventes não ajudam muito, e, em sua maioria, ficam parados escondidos em algum canto mandando Isaac ir pra lá e pra cá como se ele fosse o carinha que tem que resolver tudo. Tudo bem que ele é um engenheiro e é o protagonista da história, mas é que Isaac ainda não perdeu o costume de ser incapaz de decidir o que fazer sozinho. Ele precisa ser sempre direcionado, precisa ter sempre alguém que lhe diga: "Isaac, o terminal lá embaixo está fora de uso. Desça lá e resolva, AGORA!". Isaac aprendeu a falar, mas não aprendeu a responder e raciocinar, ainda.
Primeiro, Isaac recebe ajuda por telefone de Daina le Guin, alguém disposta a ajudá-lo. Veja uma imagem de Daina le Guin:


Só que ela é uma traidora, pois pertence a uma religião secreta chamada unitologia, e sua missão é deter Isaac de destruir o Red Marker. Isaac consegue escapar, graças às forças de ataque da Titan Security, a polícia do planeta em que eles estão.
Ele também encontrará uma mulher chamada Ellie Langford.


Esta morena simpática está armada e resolve tudo sozinha muito bem, obrigada. Ela se recusa a andar com Clarke porque ele é louco (motivo considerável). Ela poderia se dar muito bem, se Isaac não tivesse tido a péssima ideia de fazê-la ficar do lado de outro paciente louco chamado Nolan Stross. Ela é meio chata, então ele a engana e a faz entrar em uma nave espacial para expulsá-la sagazmente da frente dele.
Bom, este aqui é Nolan Stross:


Mesmo após Nolan ter confessado assassinar sua própria mulher e filho, Clarke ainda pede a Ellie que "cuide dele". Não é surpresa para ninguém que isso vai dar merda. Tudo culpa do Isaac, literalmente. Depois, Isaac se redime de seu erro matando-o a tiros.
Vale ressaltar que as loucuras de Isaac importunarão a todo momento. Além de ver coisas, sonhar com inimigos, com mensagens escritas em sangue e tal, ele ainda vê a sua ex-namorada, Nicole Brennan, morta no primeiro jogo, aparecer para ele dezenas de vezes, sempre com sangue vazando dos olhos e uma lanterna na boca. É até legal, no começo, mas depois cansa ouvir o grito de Nicole a cada cinco minutos.
No final, até que isso é bom, porque é a voz de Nicole que guia o Isaac em seu caminho até o Red Marker, de modo que possa destruí-lo. Ele consegue destruí-lo, e, ao fazer isso, seus pesadelos acabam. Porém, ele também acaba acionando um mecanismo de destruição no local. Para a sorte dele, ele é resgatado por Ellie Langford no final, mesmo após ela ter perdido um olho e ter sido enganada e arremessada na espaço por culpa dele. Isso é que é amizade.

Sobre o jogo

No começo do game, Isaac terá de improvisar para se defender (depois de conseguir se livrar da camisa de força, é claro), literalmente usando objetos do cenário, roubando coisas e hackeando computadores para reaver seus poderes. Isso mesmo, Isaac perdeu todos os seus poderes do primeiro, e tem de reavê-los hackeando os computadores que ele encontrar pela fase. Só assim ele conseguirá de volta suas habilidades de telecinese, como levitar coisas, retardar o tempo e arremessar coisas.
Quanto a armas, tem muitas novas armas para brincarmos. A maioria delas são improvisadas de equipamentos cirúrgicos, de escavação ou de mineração, mas dão bem para o gasto. São muitas armas novas, uma melhor do que a outra, de modo que possamos estraçalhar inimigos de várias formas diferentes. 
Aos que se perguntam, sim, o jogo continua cruelmente sangrento, muito mais ainda do que o primeiro jogo, alcançando patamares nunca antes imaginados de crueldade. O vício de Isaac por sangue e membros voando pelo cenário está mais forte do que nunca, e, com nossos novos brinquedos, ops, quero dizer, armas, podemos fazer o que quisermos com os inimigos. Literalmente. Arrancar pernas, braços e cabeça? Pode. Deixá-los lentos, arrancar um braço e bater nele com o próprio braço dele? Pode. Lançá-los com uma estaca para prendê-los na parede? Pode. Lançar barris explosivos nele? Opa, pode. Atear fogo neles? Pode sim. Abrir uma comporta para jogar os bichos no espaço? Claro. Arrebentar eles de porrada e depois jogar uns nos outros, derrubando-os do cenário? Esse é o mais legal. Pense em uma forma tortuosa de matar os inimigos, e Isaac será capaz de fazê-lo com o apertar de alguns botões. Exerça sua criatividade maléfica!
Falando em poderes, agora Clarke não pode mais saltar de um lugar a outro quando se encontra na gravidade zero. Não, porque a Visceral Games pensou em uma coisa muito melhor: adaptar botas de voo! Agora, as botas propulsoras de Isaac podem levá-lo calmamente para onde ele quiser, e até girá-lo indefinidamente, com direito a turbo e tudo o mais durante o voo. Bem mais prático do que ficar pulando... Mas é bom se acostumar com esses novos controles, porque terá de sair de umas boas enrascadas em gravidade zero no decorrer do jogo...
Isaac continua fazendo compras pela internet através daqueles terminais especiais de conexão com banda larga. Os preços sofreram uma defasagem boa em relação ao primeiro jogo, reduzindo os preços. Deve ser porque há mais novas armas à venda. Ou porque tem mais dinheiro espalhado pelos cenários. Bom, não sei, mas as coisas estão mais baratas. O esquema é o mesmo: encontre os "schematics" para habilitar novos itens, então vá e compre esse item, assim que tiver a grana. Há novas vestimentas disponíveis no jogo, e elas são diferentes uma da outra, com habilidades únicas. A loja virtual também é um trocador a laser. Se puder, compre todas as vestimentas que aparecerem: elas valem a pena. Algumas roupas possuem funções especiais, como conseguir preços mais baratos na loja. Aí, você pode trocar de roupa sempre que passar por uma loja virtual, pois as roupas anteriores ficam armazenadas.

Diferentemente do primeiro jogo, o segundo é muito mais linear. Ele não faz com que o jogador tenha de ir e voltar ao mesmo local dezenas de vezes, não pede por cartões de acesso toda hora para acessarmos as portas: o progresso está muito mais rápido, agora. É mais simples descobrir o que temos de fazer. Os quebra-cabeças estão em menor número do que no primeiro jogo, porém estão um pouco mais elaborados. Além do mais, sempre é possível contar com o raiozinho azul de Isaac para lhe mostrar onde tem de ir. Desta vez. Isaac fez um upgrade nesse acessório navegador, e ele é capaz de mostrar a direção de outras coisas além do objetivo, como o ponto de save mais próximo, a loja virtual mais próxima e a mesa de upgrades mais próxima, por exemplo. Resumindo: está ainda mais legal seguir aquele tracinho colorido na tela.
Por fim, a Visceral tratou de colocar vários modos de dificuldade, para aqueles que querem mais desafios (o modo hardcore é insanamente impossível para seres humanos normais), e também um modo multiplayer online que é meio tosco, mas divertido por alguns momentos.

Análise do jogo

Gráficos
Os gráficos de Dead Space 2 estão ainda melhores do que no primeiro jogo. O clima de escuridão dá uma sensação desesperadora, principalmente porque ainda é possível ver os vultos passando no escuro. As animações de personagens e dos monstros está perfeita, tudo muito assustador. Os cenários também estão bem feitos, também, repletos de detalhes que enchem os olhos. Até mesmo a visão de Saturno que se tem, em determinado momento do jogo, é magnífica. Em si, a Visceral Games fez um excelente trabalho, sem sombra de dúvida, e só não é perfeito porque tem falhas. Muitas vezes, encontrei partes de monstros que eu desmembrei presas pelo cenário, de modo que eu não podia mais utilizá-los, assim, sem nenhum motivo. Tem itens que ficam presos em locais que não dá para se acessar, tem vezes que alguns itens do cenário ficam presos na tela ou presos no corpo de Isaac, e isso não é bonito. Dá para ficar truncado em algum lugar por causa disso, e isso não é legal. Por esses pequenos defeitinhos, não darei a nota máxima.
Nota pessoal: 4/5 (Empenho Excelente)

Som
Ei, Isaac possui voz! Ele fala, e fala bem! As atuações de voz dos personagens estão muito boas, sincronizadas e realmente exercem um diálogo interessante. Os sons das naves rangendo, os gritos dos inimigos, os sons que Isaac só ouve dentro de sua cabeça, enfim, tudo está tão bem feito que passa completamente a sensação de desolação e desespero do jogo. A equipe de som teve um grande empenho, e alcançou todos os resultados esperados. Nota máxima.
● Nota pessoal: 5/5 (Empenho Máximo)

Jogabilidade
O que precisava ser alterado no primeiro jogo foi. Os controles tiveram mudanças sutis que tornaram tudo mais dinâmico e rápido. O novo sistema de voo que eles incluíram é sensacional, não tem o que reclamar. O novo sistema de navegação torna quase impossível se perder, uma vez que você pode escolher qual o seu destino, e seguir diretamente na direção desejada, podendo até usar o mapa para auxiliar. Agora, além de encher a vida com apenas um botão, é possível também encher o poder especial de Isaac com um botão apenas. Em batalhas contra múltiplos inimigos e contra chefes, onde é praticamente impossível parar para acessar o menu sem tomar dano, essa função rápida vem tremendamente a calhar. Os movimentos de combate estão mais rápidos e dinâmicos, deixando a experiência ainda mais incrível. Nota máxima.
● Nota pessoal: 5/5 (Empenho Máximo)

Diversão
Dead Space 2 possui um jeito de causar diversão que é um jeito perturbador e viciante. Quando você se acostuma a aniquilar alienígenas de forma nunca antes vista, é difícil esquecer e jogar outro jogo de aliens. Dead Space 2 é o melhor jogo de matar aliens que eu já joguei na vida, e é de longe o jogo que me permite fazer isso de tantas maneiras diferentes que você sempre acaba aprendendo mais um quando joga o jogo de novo e de novo. O clima do jogo é assustador, como um survival-horror tem de ser, a história do jogo é muito bacana, e os dilemas pessoais de Isaac lhe dão uma personalidade consistente, para variar, algo que faltou no primeiro jogo. De fato, o jogo é divertido pacas, e não tem nada que estrague isso.
● Nota pessoal: 5/5 (Empenho Máximo)

Longevidade
Ora, a Visceral Games também se preocupou com a longevidade do jogo. O jogo leva mais de dez horas para ser fechado, e olha que serão dez horas intensas. Além disso, são quatro modos de jogo, sendo que o modo hardcore é o mais intenso que eu já vi em um survival-horror. Apenas as dificuldades mais absurdas já lhe deixarão preso ao jogo por muito, muito tempo. E você ainda receberá muitos extras, muitas novas armas e habilidades, que lhe farão querer jogar mais e mais. Aí, quando você se cansar de jogar sozinho, pode jogar o modo multiplayer online. Não é o melhor multiplayer disponível, nem pensar, mas pelo menos irá acrescentar vida útil para seu jogo, e possui o mesmo fundamente do jogo em si. Um jogo que poderá passar meses dentro de seu videogame, sem que você nem perceba, só para fazer tudo o que tem de ser feito e desbloquear todos os extras. Nota máxima.
● Nota pessoal: 5/5 (Empenho Máximo)

Inovação
A Visceral Games tentou de verdade mudar uns conceitos do jogo. Mas não foram alterações tão drásticas: todos os elementos que fazem de Dead Space 2 um grande jogo são os mesmos elementos que fizeram de Dead Space um grande jogo. Não encontraram motivos para revolucionar, então não o fizeram. Podiam ter feito algo totalmente diferente, mas não o fizeram. Trata-se de uma sequência comum. Por causa das alterações devidas que eles fizeram, como as mudanças nos controles e o novo modo multiplayer, posso dizer que o empenho na inovação foi considerável.
● Nota pessoal: 3/5 (Empenho Considerável)

Soma Final: 27/30 (Excelente)

Em resumo: Dead Space 2 é o tipo de jogo que vicia. Como já disse na avaliação, é o melhor jogo de matar aliens disponível no mercado, sem sombra de dúvida. Seus momentos de terror constante e de sustos aterrorizantes são inesquecíveis, e irão se sobrepor aos que o primeiro jogo deixou. Tudo nesse jogo é divertido e viciante. Tudo que podia ser melhorado foi melhorado. Se jogou o primeiro jogo, você tem o dever de jogar esse jogo. Se não jogou o primeiro, jogue esse jogo também. Ele é obrigatório para os fãs do verdadeiro survival-horror, ou para aqueles que gostam de matar seres do espaço, ou mesmo para aqueles que gostam da pura e mais horripilante carnificina.

Análises profissionais



A IGN deu a nota 9.0 para Dead Space 2.

Médias e Rankings

A média pela Metacritic para Dead Space 2 é 89/100, para Playstation 3, 90/100, para Xbox 360, e 87/100, para PC.
No Game Rankings, Dead Space 2 para Playstation 3 está na 349º posição como melhor jogo de todos os tempos, 32º posição como melhor jogo do Playstation 3 e 4º posição como melhor jogo de 2011.
Dead Space 2 para Xbox 360 está na 367º posição como melhor jogo de todos os tempos, 36º posição como melhor jogo do Xbox 360 e 5º posição como melhor jogo de 2011.
Dead Space 2 para PC está na 845º posição como melhor jogo de todos os tempos, 209º posição como melhor jogo do PC e 18º posição como melhor jogo de 2011.

Detonado em Vídeo

O detonado foi feito por The Media Cows. Inscreva-se no canal de The Media Cows, clicando aqui.

O detonado está dividido em 31 partes, foi feito no modo Normal e foi jogado no Xbox 360. Divirta-se!

Parte 1 - Chapter 1 (1/3)


Parte 2 - Chapter 1 (2/3)


Parte 3 - Chapter 1 (3/3)


Parte 4 - Chapter 2


Parte 5 - Chapter 3 (1/2)


Parte 6 - Chapter 3 (2/2)


Parte 7 - Chapter 4


Parte 8 - Chapter 5 (1/2)


Parte 9 - Chapter 5 (2/2)


Parte 10 - Chapter 6 (1/3)


Parte 11 - Chapter 6 (2/3)


Parte 12  - Chapter 6 (3/3)


Parte 13  - Chapter 7 (1/4)


Parte 14 - Chapter 7 (2/4)


Parte 15 - Chapter 7 (3/4)


Parte 16 - Chapter 7 (4/4)


Parte 17 - Chapter 8


Parte 18 - Chapter 9 (1/2)


Parte 19 - Chapter 9 (2/2)


Parte 20 - Chapter 10 (1/4)


Parte 21 - Chapter 10 (2/4)


Parte 22 - Chapter 10 (3/4)


Parte 23 - Chapter 10 (4/4)


Parte 24 - Chapter 11 (1/2)


Parte 25 - Chapter 11 (2/2)


Parte 26 - Chapter 12


Parte 27 - Chapter 13 (1/3)


Parte 28 - Chapter 13 (2/3)


Parte 29 - Chapter 13 (3/3)


Parte 30 - Chapter 14


Parte 31 - Chapter 15


E aqui se encerra a nossa análise de Dead Space 2. Curtiu a análise? O que achou? Comente!
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