Pensando na minha próxima retrospectiva, pensei em fazer uma retrospectiva sobre uma série que particularmente eu curto muito, e uma das que me fizeram gostar de survival-horrors: Alone in the Dark.
Confira:
Sobre a Franquia
A série Alone in the Dark se tornou famosa por ter sido uma das precursoras do gênero survival-horror em todo o mundo. A série foi criada em 1992, pertence à Infogrames, foi criada por Frédérick Raynal e inspirada nas obras de H.P. Lovecraft.
Geralmente, nos games da franquia Alone in the Dark, controlamos o protagonista principal da série, o investigador particular Edward Carnby. Armado e preso em um ambiente hostil repleto de monstros, o jogador tem de suar suas habilidades de investigação e de combate para se livrar dos inimigos e tentar solucionar os quebra-cabeças.
Geralmente, nos games da franquia Alone in the Dark, controlamos o protagonista principal da série, o investigador particular Edward Carnby. Armado e preso em um ambiente hostil repleto de monstros, o jogador tem de suar suas habilidades de investigação e de combate para se livrar dos inimigos e tentar solucionar os quebra-cabeças.
Sobre o gênero
A série Alone in the Dark pode ser considerado como o pai do gênero survival-horror. Enquanto alguns pensam que foi Resident Evil (o qual também possui uma importância significativa para a história do gênero), na verdade o primeiro game a transportar o gênero survival-horror dos livros e dos games 2D (como Sweet Home) para o 3D foi, sim, Alone in the Dark. Ele já possuía todos os elementos que se pode esperar de um survival-horror, como atmosfera de terror, sustos, monstros aterrorizantes, ambientação fechada, história repleta de suspensa, limitação de itens para dificultar a sobrevivência, enfim, tudo o que Resident Evil também viria a apresentar. Resident Evil apenas estendeu a série a um número maior de pessoas, sendo mais popular.
Confira a nossa matéria especial sobre a história do gênero survival-horror.
Confira a nossa matéria especial sobre a história do gênero survival-horror.
Demais elementos da franquia Alone in the Dark
Alone in the Dark se tornou uma série bem popular. Sua história virou uma história em quadrinhos, em 2001, escrita por Jean-Marc Lofficier, desenhada por Matt Heley e Aleksi Briclot e publicada pela Semic Comics, da França. Esta é a capa da primeira edição de Alone in the Dark:
Em 2005, o jogo virou filme. Dirigido por Uwe Boll e estrelando Christian Slater no papel de Edward Carnby. O jogo foi feito para ser lançado junto com o 5º jogo da série, mas o jogo foi cancelado e refeito, então o filme acabou não tendo relação com nenhum jogo em específico. A ambientação do jogo é bem depois de Alone in the Dark: The New Nightmare. Confira o pôster de lançamento do filme:
Outro filme ficou em produção, também por Uwe Boll. Porém, as fortes críticas negativas do filme anterior acabaram atrasando as produções. O estúdio foi alterado, mas Uwe Boll continuou no cargo. Em 2008, o segundo filme foi lançado, chamado Alone in the Dark 2. O elenco foi completamente refeito, sendo Rick Yune o novo Edward Carnby. A história é envolta de mistério de caça às bruxas. Veja aqui a arte do pôster de lançamento de Alone in the Dark 2:
Sobre a Retrospectiva
Nós apresentaremos todos os jogos da série Alone in the Dark aqui nesta retrospectiva, na ordem cronológica em que foram lançados.
Publicado por: Infogrames
Desenvolvido por: Infogrames
Gênero: Survival-Horror
Diretor: Frédéric Raynal
Plataforma: PC
Data de lançamento: 15 de junho de 1992
Faixa etária: Teen
Tudo começou em uma época em que o gênero terror estava crescendo nos filmes e nos games. Várias empresas começaram a criar, no começo da década de 90, diversos títulos que exploram esse lado do terror. Geralmente, esses games eram baseados em livros de terror. A Infogrames seguiu por esse caminho, e optou por fazer adaptações dos livros de H.P. Lovecraft. Ela lançou diversos games com essa premissa. Um deles, por acaso, foi Alone in the Dark, lançado em 1992 para o PC e dirigido por Frédéric Raynal.
A história começa com o suicídio de Jeremy Hartwood, um artista conhecido. Sua morte misteriosa foi assunto da mídia por muito tempo, e logo sua mansão, a Dercerto Louisiana, foi dada como mal-assombrada. As pessoas evitavam visitar o local por medo de que Hartwood pudesse reaparecer. Porém, duas pessoas querem entrar na mansão misteriosa, e os dois possuem motivos distintos. Edward Carnby é um detetive particular que foi pago por um curador para entrar no local e reaver um piano antigo muito valioso. Já Emily Hartwood é sobrinha de Jeremy, e ela quer entrar na casa também por causa do piano, mas porque ela suspeita que o segredo de seu suicídio pode estar escondido em um compartimento secreto dentro do piano. Uma vez dentro da casa, os personagens percebem que não será assim tão fácil sair. A mansão está repleta de monstros, e todas as saídas se fecham misteriosamente depois que eles entram. Uma vez presos no local, eles não possuem escolha a não ser terem de desvendar todos os mistérios que circundam a morte de Jeremy Hartwood. Conforme prosseguem, eles descobrem o envolvimento de uma seita secreta realizada pelo fantasma de um pirata chamado Ezechiel Pregst.
O jogo possui um foco muito grande na resolução de quebra-cabeças, muito mais do que no combate, por exemplo. Os inimigos são poucos. Apesar de os jogadores começarem desarmados, eles podem encontrar várias armas dentro da mansão, dentre eles facas, espadas e espingardas, mas é possível simplesmente desviar da maioria dos inimigos, ou matá-los resolvendo quebra-cabeças. Sem contar que há inimigos que são imortais. Sendo assim, o jogador se foca mais nos quebra-cabeças, e se deixa levar pelo clima forte de suspense e de terror do começo ao fim. O jogo é repleto de referências a diversas obras, como A Queda da Casa de Usher, de Edgar Alan Poe, e Cthulhu Mythos, de H.P. Lovecraft. Além disso, o nome de Edward Carnby é uma referência a John Carnby, personagem do conto de terror Retorno do Feiticeiro, de Clark Ashton Smith. Tantas referências só servem como inspiração para o clima do jogo.
A iniciativa da Infogrames deu frutos. O que eles não podiam prever é que esse jogo seria o mais influente precursor de um estilo que seria muito popular em um futuro próximo. Alone in the Dark praticamente criou sozinho o gênero survival-horror. a única referência a jogos desse tipo antes dele foi Sweet Home, da Capcom, como foi citado anteriormente. Alone in the Dark demonstrou ao mundo como é possível unir terror aos games, com uma história interessante e um clima assustador, repleto de monstros do começo ao fim. Tal prerrogativa seria copiada exaustivamente nos anos subsequentes, com games como Resident Evil, que viriam a expandir e engrandecer o gênero até torná-lo um best-seller.
Mas Alone in the Dark não foi necessariamente o que se pode chamar de um sucesso de vendas e de críticas. O jogo recebeu muitos elogios por seus gráficos, mas muitas críticas por sua jogabilidade. Até que, no ano seguinte, a Infogrames resolveu lançar uma continuação dessa história.
Publicado por: Infogrames
Desenvolvido por: Infogrames
Gênero: Survival-Horror
Diretor: Franck de Girolami
Plataforma: PC, Sega Saturn, 3DO e Playstation
Data de lançamento: 1993
Faixa etária: Teen
Alone in the Dark foi lançado em 1993 aos PCs, mas recebeu, em 1995 uma versão para 3DO, Sega Saturn e Playstation. A versão americana dessa versão ficou conhecida como Alone in the Dark: One-Eyed Jack's Revenge.
A história do jogo se passa três meses após o jogo anterior. E não é mais inspirada em uma obra literária. Edward Carnby, o mesmo do jogo anterior, viria a se tornar o protagonista oficial de todos os games da franquia. Ele retorna no segundo jogo para investigar o sequestro de uma jovem chamada Grace Saunders. A investigação acaba por o levar até a mansão de um perigoso gângster. O parceiro de Edward, Ted Stryker, entra na mansão e é dado como desaparecido. Sem outra alternativa, Edward invade a mansão, mas descobre que, na verdade, ela está habitada por espíritos malignos de piratas que aterrorizaram os sete mares há muito tempo. Edward deve, então, resgatar a pequena Grace, e descobrir qual o interesse que os piratas podem ter nela. Como pode ser percebido pela descrição da história, esta possui bem menos elementos de horror do que o jogo anterior. Os inimigos do jogo são gângsters e piratas, e, apesar de ser possuídos por espíritos malignos, o jogo possui poucos elementos de survival-horror, sendo bem semelhante a um action-adventure. Os únicos fatores que ainda o caracterizam como um survival-horror são os trechos em que o jogador cai em armadilhas e se torna realmente oprimido pelos inimigos, com uma sensação constante de suspense. Os momentos em que se controla a pequena Grace Saunders, também, no qual não há combate e apenas a fuga de inimigos, o terror finalmente se torna presente, apesar de que em momentos bem curtos.
Este jogo teve um sucesso um pouco maior do que o antecessor. A ênfase na ação ao invés do horror do primeiro game foi criticado, mas o sucesso do jogo anterior foi o suficiente para fazer esse vender ainda mais.
Publicado por: Infogrames
Desenvolvido por: Infogrames
Gênero: Survival-Horror
Plataforma: PC
Data de lançamento: 1994
Faixa etária: Teen
ALONE IN THE DARK
Publicado por: Infogrames
Desenvolvido por: Infogrames
Gênero: Survival-Horror
Diretor: Frédéric Raynal
Plataforma: PC
Data de lançamento: 15 de junho de 1992
Faixa etária: Teen
Tudo começou em uma época em que o gênero terror estava crescendo nos filmes e nos games. Várias empresas começaram a criar, no começo da década de 90, diversos títulos que exploram esse lado do terror. Geralmente, esses games eram baseados em livros de terror. A Infogrames seguiu por esse caminho, e optou por fazer adaptações dos livros de H.P. Lovecraft. Ela lançou diversos games com essa premissa. Um deles, por acaso, foi Alone in the Dark, lançado em 1992 para o PC e dirigido por Frédéric Raynal.
A história começa com o suicídio de Jeremy Hartwood, um artista conhecido. Sua morte misteriosa foi assunto da mídia por muito tempo, e logo sua mansão, a Dercerto Louisiana, foi dada como mal-assombrada. As pessoas evitavam visitar o local por medo de que Hartwood pudesse reaparecer. Porém, duas pessoas querem entrar na mansão misteriosa, e os dois possuem motivos distintos. Edward Carnby é um detetive particular que foi pago por um curador para entrar no local e reaver um piano antigo muito valioso. Já Emily Hartwood é sobrinha de Jeremy, e ela quer entrar na casa também por causa do piano, mas porque ela suspeita que o segredo de seu suicídio pode estar escondido em um compartimento secreto dentro do piano. Uma vez dentro da casa, os personagens percebem que não será assim tão fácil sair. A mansão está repleta de monstros, e todas as saídas se fecham misteriosamente depois que eles entram. Uma vez presos no local, eles não possuem escolha a não ser terem de desvendar todos os mistérios que circundam a morte de Jeremy Hartwood. Conforme prosseguem, eles descobrem o envolvimento de uma seita secreta realizada pelo fantasma de um pirata chamado Ezechiel Pregst.
O jogo possui um foco muito grande na resolução de quebra-cabeças, muito mais do que no combate, por exemplo. Os inimigos são poucos. Apesar de os jogadores começarem desarmados, eles podem encontrar várias armas dentro da mansão, dentre eles facas, espadas e espingardas, mas é possível simplesmente desviar da maioria dos inimigos, ou matá-los resolvendo quebra-cabeças. Sem contar que há inimigos que são imortais. Sendo assim, o jogador se foca mais nos quebra-cabeças, e se deixa levar pelo clima forte de suspense e de terror do começo ao fim. O jogo é repleto de referências a diversas obras, como A Queda da Casa de Usher, de Edgar Alan Poe, e Cthulhu Mythos, de H.P. Lovecraft. Além disso, o nome de Edward Carnby é uma referência a John Carnby, personagem do conto de terror Retorno do Feiticeiro, de Clark Ashton Smith. Tantas referências só servem como inspiração para o clima do jogo.
A iniciativa da Infogrames deu frutos. O que eles não podiam prever é que esse jogo seria o mais influente precursor de um estilo que seria muito popular em um futuro próximo. Alone in the Dark praticamente criou sozinho o gênero survival-horror. a única referência a jogos desse tipo antes dele foi Sweet Home, da Capcom, como foi citado anteriormente. Alone in the Dark demonstrou ao mundo como é possível unir terror aos games, com uma história interessante e um clima assustador, repleto de monstros do começo ao fim. Tal prerrogativa seria copiada exaustivamente nos anos subsequentes, com games como Resident Evil, que viriam a expandir e engrandecer o gênero até torná-lo um best-seller.
Mas Alone in the Dark não foi necessariamente o que se pode chamar de um sucesso de vendas e de críticas. O jogo recebeu muitos elogios por seus gráficos, mas muitas críticas por sua jogabilidade. Até que, no ano seguinte, a Infogrames resolveu lançar uma continuação dessa história.
ALONE IN THE DARK 2
Publicado por: Infogrames
Desenvolvido por: Infogrames
Gênero: Survival-Horror
Diretor: Franck de Girolami
Plataforma: PC, Sega Saturn, 3DO e Playstation
Data de lançamento: 1993
Faixa etária: Teen
Alone in the Dark foi lançado em 1993 aos PCs, mas recebeu, em 1995 uma versão para 3DO, Sega Saturn e Playstation. A versão americana dessa versão ficou conhecida como Alone in the Dark: One-Eyed Jack's Revenge.
A história do jogo se passa três meses após o jogo anterior. E não é mais inspirada em uma obra literária. Edward Carnby, o mesmo do jogo anterior, viria a se tornar o protagonista oficial de todos os games da franquia. Ele retorna no segundo jogo para investigar o sequestro de uma jovem chamada Grace Saunders. A investigação acaba por o levar até a mansão de um perigoso gângster. O parceiro de Edward, Ted Stryker, entra na mansão e é dado como desaparecido. Sem outra alternativa, Edward invade a mansão, mas descobre que, na verdade, ela está habitada por espíritos malignos de piratas que aterrorizaram os sete mares há muito tempo. Edward deve, então, resgatar a pequena Grace, e descobrir qual o interesse que os piratas podem ter nela. Como pode ser percebido pela descrição da história, esta possui bem menos elementos de horror do que o jogo anterior. Os inimigos do jogo são gângsters e piratas, e, apesar de ser possuídos por espíritos malignos, o jogo possui poucos elementos de survival-horror, sendo bem semelhante a um action-adventure. Os únicos fatores que ainda o caracterizam como um survival-horror são os trechos em que o jogador cai em armadilhas e se torna realmente oprimido pelos inimigos, com uma sensação constante de suspense. Os momentos em que se controla a pequena Grace Saunders, também, no qual não há combate e apenas a fuga de inimigos, o terror finalmente se torna presente, apesar de que em momentos bem curtos.
Este jogo teve um sucesso um pouco maior do que o antecessor. A ênfase na ação ao invés do horror do primeiro game foi criticado, mas o sucesso do jogo anterior foi o suficiente para fazer esse vender ainda mais.
ALONE IN THE DARK 3
Publicado por: Infogrames
Desenvolvido por: Infogrames
Gênero: Survival-Horror
Plataforma: PC
Data de lançamento: 1994
Faixa etária: Teen
Alone in the Dark 3 foi lançado em 1994 ainda pela Infogrames. Em 1996, recebeu uma versão para PC chamada Alone in the Dark: Ghosts in Town.
E as aventuras de Edward Carnby continuam. Após o sucesso nas duas missões anteriores, ele é contratado para investigar o sumiço de um grupo de gravação de filmes. O último paradeiro deles foi em uma gravação em uma cidade fantasma chamada Slaughter Gulch, bem no meio do deserto de Mojave, Califórnia. Entre os que desapareceram, está a Emily Hartwood, personagem do primeiro jogo da série. Enquanto investiga a área, Edward percebe que se trata de uma maldição imposta por seres malignos e sobrenaturais. Mais precisamente, caubóis que habitavam aquele local, inclusive um tal de Jed Stone.
Mais uma vez, o jogo possui mais ação do que terror propriamente dito. Enfrentando bandidos do faroeste em versão fantasma, o jogador estará a maior parte do tempo escondido e trocando tiros com revólveres e rifles. Não há muito espaço para o horror no decorrer do jogo, pelo menos até a segunda metade, no qual zumbis e outros monstros assustadores começam a aparecer. A partir desse ponto, o jogo toma uma outra perspectiva, e se torna um verdadeiro survival-horror, com direito a uma mudança radical na história e a incrementação de seres modificados geneticamente à la Resident Evil.
Este jogo também fez um sucesso mediano. As críticas que o jogo teve foram bem semelhantes às críticas recebidas pelo jogo anterior.
Publicado por: Infogrames
Desenvolvido por: Darkworks
Gênero: Survival-Horror
Plataforma: Playstation, Dreamcast e PC
Data de lançamento: 18 de maio de 2001
Faixa etária: Mature
A partir de Alone in the Dark 3, uma nova equipe de produção decidiu ficar a cargo da franquia. O estúdio Darkworks começou a trabalhar em um novo Alone in the Dark para os consoles mais recentes, e prometeu um game que iria revolucionar a franquia, mudando bastante coisa e inovando bastante, mas também sem perder as suas origens de filme de terror B. Sendo assim, em 2001 foi lançado Alone in the Dark: The New Nightmare, para Playstation, Dreamcast e PC. Este foi o primeiro Alone in the Dark a ser classificado como proibido para menores de 17 anos.
A história do jogo é tenebrosa. Edward Carnby está de volta, desta vez, para investigar a morte de seu melhor amigo e parceiro, Charles Fiske. Ele morreu na costa de uma ilha chamada Shadow Island, uma ilhota misteriosa perto da costa de Massachusetts. Carnby descobre que Fiske estava investigando pedras sagradas que são usadas em rituais para conseguir imensos poderes. Carnby decide ir até o local da morte de Fiske, acompanhado de Aline Cedrac, uma bela e inteligente professora universitária. Como não podia deixar de ser, as coisas não dão tão bem assim. A aeronave que leva os dois heróis é ataca por um monstro, e eles não têm outra alternativa a não ser pularem de pára-quedas na ilha. Eles acabam se separando.
E aí começa a nossa aventura! O jogador pode escolher entre jogar com Edward ou com a Aline. A história dos dois é única e paralela, sendo que os dois desenvolvem suas próprias funções no decorrer da história, se juntando e se separando diversas vezes. Sendo assim, o jogador tem de jogar com os dois personagens para poder compreender a história por completo. Cada personagem é diferenciado: Carnby usa muitas vezes de sua força física para superar os obstáculos, e possui as armas mais poderosas do jogo. Aline usa de sua inteligência superior para resolver os quebra-cabeças mais intrincados, porém ela encontra bem menos monstros. Os monstros na área são aversos a luz, e o jogador tem de saber usar bem sua lanterna e a luz ambiente para repelir os monstros, traçando uma estratégia para matá-los. A munição das armas também é focada na produção de luz. A lanterna também é útil na exploração dos cenários, uma vez que apenas a sua luz é capaz de identificar, através de brilhos característicos, itens escondidos em meio a escombros ou no meio da escuridão. O jogo recebeu muita influência de franquias mais modernas de survival-horror, como Resident Evil. O combate contra os monstros é um dos pontos mais aprimorados no jogo, mas o terror está de volta. Vários sustos esperam o jogador, principalmente quando andar pelas áreas escuras da ilha. Uma volta com tudo para o melhor do survival-horror.
O jogo teve uma crítica bem mais positiva do que os jogos anteriores. As semelhanças com as grandes tendências modernas, como Resident Evil e Silent Hill, rendeu ao jogo grandes elogios, principalmente quando era comparado com os jogos anteriores. Tudo indicava que o jogo estava seguindo pelo caminho certo. Não há informações sobre as vendas do jogo, mas o jogo mantém uma média no Metacritic de 77/100 na versão para Playstation, 75/100 na versão para Dreamcast e 66/100 na versão para PC.
Publicado por: Atari
Desenvolvido por: Eden Games
Gênero: Survival-Horror
Diretor: Nour Polloni
Plataforma: Playstation 2, Playstation 3, Xbox 360, Wii e PC
Data de lançamento: 20 de junho de 2008
Faixa etária: Mature
E as aventuras de Edward Carnby continuam. Após o sucesso nas duas missões anteriores, ele é contratado para investigar o sumiço de um grupo de gravação de filmes. O último paradeiro deles foi em uma gravação em uma cidade fantasma chamada Slaughter Gulch, bem no meio do deserto de Mojave, Califórnia. Entre os que desapareceram, está a Emily Hartwood, personagem do primeiro jogo da série. Enquanto investiga a área, Edward percebe que se trata de uma maldição imposta por seres malignos e sobrenaturais. Mais precisamente, caubóis que habitavam aquele local, inclusive um tal de Jed Stone.
Mais uma vez, o jogo possui mais ação do que terror propriamente dito. Enfrentando bandidos do faroeste em versão fantasma, o jogador estará a maior parte do tempo escondido e trocando tiros com revólveres e rifles. Não há muito espaço para o horror no decorrer do jogo, pelo menos até a segunda metade, no qual zumbis e outros monstros assustadores começam a aparecer. A partir desse ponto, o jogo toma uma outra perspectiva, e se torna um verdadeiro survival-horror, com direito a uma mudança radical na história e a incrementação de seres modificados geneticamente à la Resident Evil.
Este jogo também fez um sucesso mediano. As críticas que o jogo teve foram bem semelhantes às críticas recebidas pelo jogo anterior.
ALONE IN THE DARK: THE NEW NIGHTMARE
Publicado por: Infogrames
Desenvolvido por: Darkworks
Gênero: Survival-Horror
Plataforma: Playstation, Dreamcast e PC
Data de lançamento: 18 de maio de 2001
Faixa etária: Mature
A partir de Alone in the Dark 3, uma nova equipe de produção decidiu ficar a cargo da franquia. O estúdio Darkworks começou a trabalhar em um novo Alone in the Dark para os consoles mais recentes, e prometeu um game que iria revolucionar a franquia, mudando bastante coisa e inovando bastante, mas também sem perder as suas origens de filme de terror B. Sendo assim, em 2001 foi lançado Alone in the Dark: The New Nightmare, para Playstation, Dreamcast e PC. Este foi o primeiro Alone in the Dark a ser classificado como proibido para menores de 17 anos.
A história do jogo é tenebrosa. Edward Carnby está de volta, desta vez, para investigar a morte de seu melhor amigo e parceiro, Charles Fiske. Ele morreu na costa de uma ilha chamada Shadow Island, uma ilhota misteriosa perto da costa de Massachusetts. Carnby descobre que Fiske estava investigando pedras sagradas que são usadas em rituais para conseguir imensos poderes. Carnby decide ir até o local da morte de Fiske, acompanhado de Aline Cedrac, uma bela e inteligente professora universitária. Como não podia deixar de ser, as coisas não dão tão bem assim. A aeronave que leva os dois heróis é ataca por um monstro, e eles não têm outra alternativa a não ser pularem de pára-quedas na ilha. Eles acabam se separando.
E aí começa a nossa aventura! O jogador pode escolher entre jogar com Edward ou com a Aline. A história dos dois é única e paralela, sendo que os dois desenvolvem suas próprias funções no decorrer da história, se juntando e se separando diversas vezes. Sendo assim, o jogador tem de jogar com os dois personagens para poder compreender a história por completo. Cada personagem é diferenciado: Carnby usa muitas vezes de sua força física para superar os obstáculos, e possui as armas mais poderosas do jogo. Aline usa de sua inteligência superior para resolver os quebra-cabeças mais intrincados, porém ela encontra bem menos monstros. Os monstros na área são aversos a luz, e o jogador tem de saber usar bem sua lanterna e a luz ambiente para repelir os monstros, traçando uma estratégia para matá-los. A munição das armas também é focada na produção de luz. A lanterna também é útil na exploração dos cenários, uma vez que apenas a sua luz é capaz de identificar, através de brilhos característicos, itens escondidos em meio a escombros ou no meio da escuridão. O jogo recebeu muita influência de franquias mais modernas de survival-horror, como Resident Evil. O combate contra os monstros é um dos pontos mais aprimorados no jogo, mas o terror está de volta. Vários sustos esperam o jogador, principalmente quando andar pelas áreas escuras da ilha. Uma volta com tudo para o melhor do survival-horror.
O jogo teve uma crítica bem mais positiva do que os jogos anteriores. As semelhanças com as grandes tendências modernas, como Resident Evil e Silent Hill, rendeu ao jogo grandes elogios, principalmente quando era comparado com os jogos anteriores. Tudo indicava que o jogo estava seguindo pelo caminho certo. Não há informações sobre as vendas do jogo, mas o jogo mantém uma média no Metacritic de 77/100 na versão para Playstation, 75/100 na versão para Dreamcast e 66/100 na versão para PC.
ALONE IN THE DARK
Publicado por: Atari
Desenvolvido por: Eden Games
Gênero: Survival-Horror
Diretor: Nour Polloni
Plataforma: Playstation 2, Playstation 3, Xbox 360, Wii e PC
Data de lançamento: 20 de junho de 2008
Faixa etária: Mature
Em 2005, foi lançado um filme sobre Alone in the Dark. A ideia era que um jogo viesse acompanhado do filme, mesmo que não houvesse ligação entre os dois. Só que, por problemas financeiros, o jogo foi lançado apenas em 2008. Este foi o primeiro Alone in the Dark a ser produzido pela Eden Games e publicado em nome da Atari. Alone in the Dark 5. como é conhecido, tinha a pretensão de ser o maior e melhor de todos, e recebeu uma versão para diversos consoles. Foi produzido por Nour Polloni.
Neste novo game, Edward está de volta. Após presenciar um assassinato, ele acaba perdendo a memória. Sem rumo, ele descobre que a cidade inteira está sendo possuída por forças estranhas, e demônios estão encorpando nas pessoas. Em meio a esse caos, ele encontra a ajuda de Sarah Flores, uma comerciante de arte, e de Theophile Paddington, um senhor que possui pistas sobre o que está acontecendo. Como sempre na série, a história possui muitos toques de mistério e de suspense, com muitas influências de voodoo e magia negra, além de demônios e tudo o mais.
A jogabilidade sofreu diversas alterações. Para começar, o jogador pode escolher se joga em primeira pessoa ou em terceira pessoa. Às vezes, a escolha entre uma perspectiva e outra influencia na resolução de quebra-cabeças. Antes de ser lançado, diversos trailer chamavam a atenção pelo seu poderio gráfico realista. O jogador pode realmente interagir com o cenário de uma forma nunca antes vista em um survival-horror: ele poderia quebrar uma mesa, por exemplo, e usar o pé da mesa como arma, ou para acender uma tocha. E ele podia ainda pegar uma fita adesiva e prender a tocha na parede, entre várias outras coisas interessantes. O combate do jogo também está mais dinâmico e mais realista do que nunca, e a possibilidade de se dirigir veículos no decorrer do jogo também é uma novidade em algumas fases. Com músicas compostas por Olivier Delivière, o jogo passa uma sensação de suspense o tempo todo.
Apesar de tudo, Alone in the Dark foi um fracasso de vendas e de crítica. O jogo vendeu cerca de 740.000 cópias, e possui uma média bem mediana da crítica. A versão para Playstation 3 possui média no Metacritic de 69/100, a do Xbox 360 possui 58/100, a do PC possui 55/100, a do Wii possui 39/100, e a do Playstation 2 possui 47/100. Tudo isso está muito, mas muito aquém do que se esperava por um game bem aguardado durante tantos anos.
E assim permanece a franquia Alone in the Dark até o momento. O produtor do game, Nour Polloni, deixou claro em uma entrevista concedida após o lançamento de Alone in the Dark que há sim um novo Alone in the Dark sendo produzido, e ele será uma continuação direta deste último game. Só que nunca mais se falou nisso, então resta dúvidas se o game ainda está em produção mesmo ou se foi cancelado até segunda ordem. O que resta são apenas boatos: não há a menor pista concreta de que a franquia Alone in the Dark receberá um novo game nos próximos anos. Uma pena, para os fãs da série, como eu.
Neste novo game, Edward está de volta. Após presenciar um assassinato, ele acaba perdendo a memória. Sem rumo, ele descobre que a cidade inteira está sendo possuída por forças estranhas, e demônios estão encorpando nas pessoas. Em meio a esse caos, ele encontra a ajuda de Sarah Flores, uma comerciante de arte, e de Theophile Paddington, um senhor que possui pistas sobre o que está acontecendo. Como sempre na série, a história possui muitos toques de mistério e de suspense, com muitas influências de voodoo e magia negra, além de demônios e tudo o mais.
A jogabilidade sofreu diversas alterações. Para começar, o jogador pode escolher se joga em primeira pessoa ou em terceira pessoa. Às vezes, a escolha entre uma perspectiva e outra influencia na resolução de quebra-cabeças. Antes de ser lançado, diversos trailer chamavam a atenção pelo seu poderio gráfico realista. O jogador pode realmente interagir com o cenário de uma forma nunca antes vista em um survival-horror: ele poderia quebrar uma mesa, por exemplo, e usar o pé da mesa como arma, ou para acender uma tocha. E ele podia ainda pegar uma fita adesiva e prender a tocha na parede, entre várias outras coisas interessantes. O combate do jogo também está mais dinâmico e mais realista do que nunca, e a possibilidade de se dirigir veículos no decorrer do jogo também é uma novidade em algumas fases. Com músicas compostas por Olivier Delivière, o jogo passa uma sensação de suspense o tempo todo.
Apesar de tudo, Alone in the Dark foi um fracasso de vendas e de crítica. O jogo vendeu cerca de 740.000 cópias, e possui uma média bem mediana da crítica. A versão para Playstation 3 possui média no Metacritic de 69/100, a do Xbox 360 possui 58/100, a do PC possui 55/100, a do Wii possui 39/100, e a do Playstation 2 possui 47/100. Tudo isso está muito, mas muito aquém do que se esperava por um game bem aguardado durante tantos anos.
E assim permanece a franquia Alone in the Dark até o momento. O produtor do game, Nour Polloni, deixou claro em uma entrevista concedida após o lançamento de Alone in the Dark que há sim um novo Alone in the Dark sendo produzido, e ele será uma continuação direta deste último game. Só que nunca mais se falou nisso, então resta dúvidas se o game ainda está em produção mesmo ou se foi cancelado até segunda ordem. O que resta são apenas boatos: não há a menor pista concreta de que a franquia Alone in the Dark receberá um novo game nos próximos anos. Uma pena, para os fãs da série, como eu.
O que acharam de nossa retrospectiva? O que acham de Alone in the Dark? Comentem aqui!