Cegou a hora de fazermos uma retro análise de um game que me surpreendeu por me fazer gostar de games de luta (detalhe: o gênero luta não é o meu predileto, nem de longe): Tekken, lançado em 1994 para os arcades.
Confira:
TEKKEN
Informações técnicas
Publicado por: Namco
Desenvolvido por: Namco
Gênero: Fighting
Plataforma: Arcade e Playstation
Data de lançamento: 9 de dezembro de 1994
Faixa etária: Teen
Introdução
O primeiro jogo da franquia Tekken foi lançado em 1994, nos arcades, e em 1995, no console Playstation. Foi um dos primeiros jogos de luta do mundo a apresentar gráficos em 3D, copiando miseravelmente o jogo Virtua Fighter, da Sega.
Como todos os jogos de luta, escolhemos um personagem de uma lista e então saímos na porrada esmagando os botões do controle contra o oponente. Quem esgotar a barra de vida do adversário primeiro, vence. Se o tempo acabar, quem tiver mais vida vence, e, se os dois estiverem com a mesma vida, é empate. A mesma fórmula até os dias de hoje.
Sobre o jogo (contém spoilers)
A série de luta possui uma história toscamente contada que tenta dar um motivo pelo qual os personagens estão lutando entre si. Para variar um pouco, um milionário e entediado dono de uma empresa resolve financiar um torneio para ver quem é o mais forte do mundo. Aí, um bando de gente se reúne e começa a se bater, mesmo sem jamais ter sido anunciado qual é o prêmio, afinal. O torneiro se chama The King of the Iron Fist, algo como O Rei do Punho de Ferro, que, em uma sigla de caracteres japoneses, fica Tekken. Já o tal milionário é um senhor de meia-idade chamado Heihachi Mishima. Veja uma foto dele:
Bem, ele é o dono da Mishima Zaibatsu, uma poderosa rede multi-nacional de sede japonesa que fabrica alguma coisa misteriosa que jamais foi revelada em nenhum Tekken, mas que deve render muito dinheiro, pois ele é muito rico. Porém, deve ser realmente bem chato administrar esta empresa, uma vez que é uma tradição de família que os donos desta empresa apostem todas as ações em um torneio de luta. Quem vencer fica com a empresa.
Heihachi teve um filho, chamado Kazuya Mishima, mas, desconfiado que era da esposa, jamais aceitou o filho como dele. Decidiu tirar a prova de fogo: pegou Kazuya e o jogou do alto de um penhasco. Se ele sobrevivesse e quisesse matá-lo por causa disso, isso significaria que ele tinha o espírito vingativo do pai, o que quer dizer que era mesmo o filho dele. Se não sobrevivesse... Bem, pelo menos, não era filho dele mesmo.
Kazuya sobreviveu à queda do penhasco, mas se feriu gravemente. Então, o demônio aparece para ele e oferece uma parceira com ele: a alma pela vida. Kazuya aceita trocar sua vida pela sua alma, só para ter o gostinho de arrebentar o pai de porrada quando pudesse. Assim, Kazuya viveu a sua vida sem perder uma luta sequer, até chegar aos 26 anos e se considerou pronto para o torneio Tekken.
E essa é a história. Como é de se esperar, Kazuya vence todo mundo e joga o pai do penhasco, mas, a exemplo do filho, o pai não morre. Tanto é que ele volta no jogo seguinte. Kazuya se torna o presidente da empresa Mishima Zaibatsu, e resolve apostá-la tudo de novo, só para perdê-la de volta para o próprio pai no ano seguinte e morrer.
Veja agora uma imagem com Kazuya e alguns outros personagens desnecessários e totalmente desimportantes para a história da série:
Da esquerda para a direita: Jack, Marshall Law, Paul Phoenix, o Kazuya, Michelle, Nina, King e por fim, sentado, o alienígena esquisito Yoshimitsu. O jogo também possui alguns outros personagens sem graça, como Anna Williams, Wang Jinrei e Lee Chaolan, mas eles são tão pouco carismáticos que nem merecem receber uma foto aqui.
Análise breve do jogo
Tekken é um clássico épico dos jogos de luta, e não é à toa que é a franquia preferida por muita gente. Eu, pessoalmente, curto muito a série, com seus movimentos realistas e variedade interessante de golpes, fáceis de fazer e viciantes. Vale a pena conferir, com certeza, quer seja apaixonado por jogos de luta ou apenas um curioso. Garanto que vai se divertir muito.
Detonado em vídeo
Vídeo único:
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