terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Mario - Análise

Falando em games antigos, que tal uma retro análise beeem antiga? Vamos retornar lá para 1981, para assistir ao início da mais bem sucedida franquia de todos os tempos na história dos games? Vamos falar sobre Mario? Ou melhor, sobre Donkey Kong?


Confira:


DONKEY KONG



Informações técnicas

Publicado por: Nintendo
Desenvolvido por: Nintendo
Gênero: Platforming
Plataforma: Arcade
Data de lançamento: 1981
Faixa etária: Everyone

Introdução

Você deve estar estranhando, achando que nos enganamos e trocamos de retrospectiva. Mas não, está certo. O primeiro jogo da série Mario se chamava Donkey Kong. Foi lançado em 1981, para os arcades. O jogo foi baseado nos filmes King Kong e A Bela e a Fera, e no desenho Popeye. A história é o seguinte: um gorila gigante batizado como Donkey Kong sequestrou uma menina simpática de vestido rosa chamada Pauline, e decidiu levá-la não para o alto de um prédio, como King Kong, mas para o alto de um armazém. que parece um prédio em construção.

Sobre o personagem

O namorado da donzela, um carpinteiro de trajes vermelhos, quepe e bigodão, originalmente sem nome, vem para o resgate. Ele é referido apenas como "Jumpman", ou homem que salta. Trata-se do Mario, mas, antes de se tornar um encanador, ele tinha um visual bem diferente do que conhecemos hoje. Veja uma imagem que chegou a ser divulgada pela Nintendo, junto de alguns arcades:


Bem diferente, não? Agora essa imgame mostra a Pauline, a donzela em apuros que ele tem de resgatar, e o vilão Donkey Kong, conforme se mostrava em alguns cartazes publicitários do jogo:


A garota não está amarrada, ou vendada, ou presa de qualquer forma, mas ela tem medo de altura, então tudo o que ela consegue fazer para ajudar é gritar por socorro, e deixar o namorado dela fazer todo o serviço. Jumpman, o do bigode, também não serve para muita coisa. Sua única habilidade é andar e pular, além de subir escadas.

Sobre o jogo (contém spoilers)

Donkey Kong fica lançando barris do alto do armazém, e Jumpman tem de saltar sobre eles. A ideia é escalar o armazém e chegar até onde a garota está, para, quando isso acontecer, Donkey Kong pegar a menina e subir mais alto.
Cada fase representa 25 metros de altura e desafios maiores. Logo, Jumpman não terá mais de saltar apenas sobre barris, mas também bolas de fogo que andam. Além disso, Jumpman ganha 100 pontos por cada inimigo que salta, e mais 300 pontos por item que ele coleta. Ele encontra chapéus, bolsas e outras quinquilharias femininas espalhadas pelo armazém, que foram parar lá misteriosamente, uma vez que no vídeo inicial a Pauline não aparece vestindo nenhum desses itens, então eles realmente não pertecem a ela.
Chegando na quarta fase, o que significa 100 metros, não podemos mais chegar até Pauline. Então, Jumpman deve saltar sobre rebites, arrancando-os. Após retirar os oito rebites, Donkey Kong irá cair de cabeça, e a Pauline será finalmente salva. Fim do jogo.
Ou melhor, quase, isso porque o jogo irá reiniciar automaticamente, com maior dificuldade. Isso quer dizer mais barris que se movem mais rápido. A ideia é repetir o jogo várias e várias vezes, sempre ficando mais difícil, acumulando o máximo de pontos que puder. Fechando o jogo 22 vezes, Jumpman morre sozinho, e aí a pontuação final aparece.

Minha Análise do Jogo

Épico. Sem mais palavras. Simplesmente épico. A introdução mais formal possível para o gênero plataforma feito de forma surpreendente para a época. O jogo continua praticamente todos os elementos que Mario iria precisar para fazer sucesso nos anos seguintes. Já era o bom e velho Mario de sempre. Apesar de ainda ser um carpinteiro na época, tinha a sua essência. Quem teve a oportunidade de jogá-lo é um felizardo.
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